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Desaprovação a Dilma chega a 70%

15 de dezembro de 2015

Levantamento CNI/Ibope mostra que apenas 9% dos entrevistados classificam o governo da presidente como bom. Segundo mandato é avaliado como pior do que o primeiro por 81% da população.

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Foto: Getty Images/AFP/Evaristo Sa

O governo de Dilma Rousseff foi considerado ruim ou péssimo por 70% da população brasileira em dezembro, um ponto percentual acima dos 69% registrados em setembro, revelou a pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta terça-feira (15/12) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). É um novo recorde negativo da popularidade de Dilma.

O percentual de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom é de 9%. Na pesquisa anterior, era de 10%. E para 20% da população, o governo da presidente é avaliado como regular. Em setembro, era 21%. A pesquisa mostra também que 82% das pessoas entrevistadas desaprovam e 14% aprovam a maneira de Dilma governar. Na pesquisa anterior, esses percentuais eram os mesmos.

São 78% os brasileiros que não confiam na presidente, enquanto 18% confiam, segundo o Ibope. Em setembro, esses índices estavam em 77% e 20%, respectivamente. O levantamento mostra que 81% da população avaliaram que o segundo governo Dilma está sendo pior do que o primeiro.

Sobre as perspectivas com relação ao restante do governo Dilma, apenas 9% das pessoas entrevistadas acredita que será ótimo ou bom e 65% pensa que será ruim ou péssimo.

O levantamento também avaliou as ações do governo em nove áreas. As áreas com as melhores avaliações são o combate à fome e à pobreza, com 27% de aprovação; e a educação, com 22%. As ações do governo com as piores avaliações são: impostos e taxas de juros, desaprovados por 91% dos questionados. Além dessas, as outras políticas analisadas foram o combate ao desemprego, o meio ambiente, a saúde, o combate à inflação e a segurança pública.

A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 7 de dezembro e teve a participação de 2.002 pessoas em 143 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais e, segundo a CNI, o grau de confiança da pesquisa é 95%.

PV/abr/ots