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Maior da história do euro

31 de janeiro de 2012

Taxa média de desemprego atingiu 10,4% em dezembro. Situação é pior na Espanha e na Grécia, onde o nível gira em torno de 20%. Áustria, Holanda, Luxemburgo e Alemanha registram números melhores.

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Espanha tem maior taxa de desemprego da Europa
Espanha tem maior taxa de desemprego da EuropaFoto: picture alliance/dpa

A taxa de desemprego na zona do euro alcançou no final de 2011 o maior nível desde a adoção da moeda comum. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (31/01) pelo órgão europeu de estatísticas Eurostat, a taxa média foi de 10,4% em dezembro.

O Eurostat também revisou a taxa de novembro, que passou de 10,3% para 10,4%. Na média do ano, a taxa se manteve estável em relação a 2010, na marca de 10,1%.

Pelos cálculos do Eurostat, cerca de 16,47 milhões de pessoas estavam sem emprego na zona do euro no mês de dezembro. O número representa uma alta de 20 mil na comparação com novembro e de 751 mil pessoas em relação a dezembro de 2010.

Considerando todos os países da União Europeia, a falta de trabalho afetou 23,8 milhões de pessoas em dezembro passado.

As menores taxas de desemprego foram registradas na Áustria (4,1%), na Holanda (4,9%) e em Luxemburgo (5,2%), países não afetados pela crise da dívida que assola a região sul do bloco europeu.

O país em pior situação é a Espanha, onde a taxa de desemprego alcança 22,9%. Na Grécia, outro país em dificuldades, ela é de 19,2%. A situação é especialmente ruim para os jovens espanhóis, já que quase a metade das pessoas com menos de 25 anos não tem trabalho no país.

Número de janeiro na Alemanha

Na Alemanha, o número de desempregados superou de novo a marca dos 3 milhões em janeiro de 2012. Segundo dados do Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis), havia 3,082 milhões de desempregados no país, o que corresponde a uma taxa de desemprego de 7,3%.

Em dezembro, o índice havia sido de 6,7%. Apesar da alta, esse é o melhor número para um mês de janeiro em 21 anos. "Estamos surpresos", declarou o chefe da Agência Federal do Trabalho, Frank-Jürgen Weise.

AS/dpa/rtr
Revisão: Carlos Albuquerque