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DIÁLOGO DE SÃO PETERSBURGO 2008

11 de outubro de 2008

Diálogo de São Petersburgo, terrorismo, crise financeira, Christiane F., aquecimento global e meio ambiente foram os temas comentados por nossos usuários esta semana. Confira aqui. Vale a pena!

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Foto: AP

Segurança jurídica, respeito aos direitos e deveres individuais e coletivos e a noção de accountability nas relações institucionais de que o Estado participe são pressupostos de validade de um diálogo honesto e que permita fazer negócios a longo prazo. Para que o diálogo possa prosseguir, é preciso superar a desconfiança do "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço", e isso requer um esforço contínuo de reafirmação dos valores acima propostos. [...]

Lyndon C. Storch Jr.

TERRORISMO: É CERTO CRIMINALIZAR AÇÕES PREPARATÓRIAS?

Sim. Criminalizar a preparação é ao mesmo tempo prevenir, na medida em que o terrorismo tem se tornado um fenômeno global de grandes riscos à manutenção da paz e da segurança internacionais. A preparação de um ato terrorista é um processo complexo que abrange diversas ações como, por exemplo, proselitismo ideológico, levantamento de recursos humanos e materiais, elaboração estratégica e treinamento, além da obtenção de apoio político e financeiro.

A ONU, em sua firme resolução de condenar o terrorismo em todas as suas formas, apesar de ainda não haver uma definição consensual clara do que é o terrorismo, tem freqüentemente recomendado ao países-membros a adoção de medidas capazes de conter o avanço do terrorismo em nível global, e entre essas destacam-se aquelas cuja meta imediata é a prevenção, estendendo-se, portanto e naturalmente, a temas como inclusão social, desenvolvimento sustentável e educação, tráfico de drogas e contrabando de armas, além de lavagem de dinheiro e financiamento de grupos terroristas.

Os países são ainda estimulados a tomar medidas práticas para evitar que seus respectivos territórios sejam utilizados para instalações terroristas e campos de treinamento. Porque a luta contra o terrorismo só é eficiente a longo prazo, quando combate e prevenção aliam-se no comprometimento global, de forma que o fenômeno seja combatido diretamente em suas causas, prevenindo-se as suas conseqüências.
Márcio Pedrosa Junior

CRISE FINANCEIRA

É uma boa hora de se pensar na população do mundo todo e buscar levar as garantias de sobrevivência, política e cultura a todos. Agora, é claro como o mundo vive uma inversão de valores; depois da quebra das finanças mundiais, espero que a opção dos governantes seja essa e não a guerra.
Siegfried Fuchs

CHRISTIANE F.

Na minha opinião, ela foi sim vítima do próprio destino, tendo em vista não ter tido uma infância regular e, conseqüentemente, uma juventude normal (com toda a sorte de conseqüências). Para agravar mais, além de prostituir-se, drogar-se, ainda sem estrutura, assumiu a maternidade, buscando conforto e solução para os seus problemas em seu filho! Como ela poderia doar se ainda encontrava-se à procura... Entretanto, creio que tudo veio piorar no instante em que ela perdeu a guarda do seu único filho, seu esteio, seu ideal de vida. Isso posto, ela obviamente não conseguiu mais reunir forças e retornou ao vício, ou seja, ao seu mundo sem volta...
Sandra Majer

AQUECIMENTO GLOBAL E ALIMENTAÇÃO

Na minha opinião, com o aquecimento global a alimentação tende a ser mais industrializada e com menos nutrientes. Com a queda na produção, devido ao clima, o preço e a escassez de frutas e verduras tendem a ser maiores. Só estão piorando os hábitos alimentares, que já não eram muito bons. A era da informação, trouxe modificações no bem-estar social da humanidade, que já não está satisfeita com um passeio ao ar livre e as frutas saborosas. Estamos nos acomodando cada vez mais, buscando grandes objetivos, que em determinadas situações prejudicam o meio em que vivemos.[...]
Larissa Vieira

MEIO AMBIENTE

Criam-se organismos, discutem-se metodologias, protelam-se decisões e a humanidade continua pagando preços exorbitantes dos descasos. Não está na hora de acabarmos com as redundâncias e partirmos para as objetividades? Ou melhor, cumpram-se as leis ambientais existentes, revogando-se as disposições em contrário contidas nas relutâncias e na falta de objetividade em se ater aos problemas gritantes verificados com os danos desenfreados com relação à natureza.
Edmildo Cirilo dos Santos