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Economia alemã se recupera com crescimento recorde

30 de outubro de 2020

Terceiro trimestre, período que marcou a reabertura da Alemanha após a primeira onda de covid-19, registra expansão de 8,2%. Mas, para todo 2020, ainda espera-se que o PIB desabe.

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Consumo ajudou a puxar alta do PIB alemão no terceiro trimestre
Consumo ajudou a puxar alta do PIB alemão no terceiro trimestreFoto: Frank Hoermann/SVEN SIMON/picture-alliance

A economia alemã registrou entre julho e setembro um crescimento recorde de 8,2% em relação ao trimestre anterior, segundo anunciou nesta sexta-feira (30/10) a agência oficial de estatísticas. Para o ano todo, no entanto, o governo ainda espera um recuo de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

O crescimento no terceiro trimestre foi mais alto que o previsto pelos economistas, que esperavam alta na casa dos 7%. Mas não é de todo uma surpresa. A economia alemã esteve em grande parte paralisada durante a primavera europeia devido à pandemia, e foi só a partir de maio que o país começou a relaxar as medidas de distanciamento social e confinamento.  

Na comparação com o quarto trimestre de 2019, o último antes da crise do coronavírus, a maior economia da Europa registrou queda de 4,2% entre os meses de julho e setembro deste ano.

De acordo com economistas, a segunda onda de covid-19, que já forçou novamente a implementação de uma série de medidas de restrição na Alemanha, pode retardar ainda mais a recuperação. Para o quarto trimestre, não espera-se uma expansão maior que 1%.

Recentemente, o ministro da Economia, Peter Altmaier, anunciou que o PIB deverá aumentar 4,4% em 2021 e 2,5% em 2022. O nível pré-crise não seria, portanto, atingido antes da virada do ano 2021/2022.

Expansão na zona do euro

Também nesta sexta-feira, foi anunciado que a economia na zona do euro cresceu 12,7% no terceiro trimestre na comparação com os três meses anteriores. Foi a maior alta já medida desde que as estatísticas começaram, em 1995.

No segundo trimestre, período em que os países mais foram afetados pela pandemia e as restrições de movimentação, a área de moeda única europeia havia registrado queda de 11,8% frente aos três meses anteriores.

Na comparação anual, no entanto, a economia da zona do euro teve queda de 14,8% no terceiro trimestre. Devido à segunda onda de covid-19, não se descarta uma nova queda do PIB nos últimos meses do ano.

RPR/dpa/ots