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EUA confirmam contágio de zika por relação sexual

3 de fevereiro de 2016

Autoridades de saúde do Texas notificam caso de infecção do vírus por contato sexual. Parceira do paciente havia viajado à América Latina. País já tem 51 casos de contaminação.

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Foto: Reuters/J. Saldarriaga

Autoridades de saúde do Texas, no sul dos Estados Unidos, confirmaram nesta terça-feira (02/02) um caso de transmissão por contato sexual do vírus zika, potencialmente perigoso para mulheres grávidas e em crescimento na América Latina.

"O paciente foi infectado com o vírus depois de ter tido relações sexuais com uma pessoa doente, que regressou de um país onde o vírus está presente", afirmou, em comunicado, o Serviço de Saúde de Dallas.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) contabilizaram, até o momento, 51 casos de vírus zika no país, mas este é o primeiro relacionado à infecção ocorrida por meio de transmissão sexual.

A diretora dos CDC, Anne Schuchat, já havia afirmado na semana passada que estavam sendo investigados um caso de infecção com vírus zika por transmissão sexual e outro em que o vírus foi detectado no sêmen de um homem que, duas semanas antes, tinha sido infectado.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que a epidemia do vírus zika poderá afetar entre três a quatro milhões de pessoas no continente americano. Brasil e Colômbia são os países onde se registram mais casos de infectados e de suspeitos.

O comitê de emergência da OMS decidiu na segunda-feira que os casos de microcefalia e de desordens neurológicas surgidas no Brasil constituem uma emergência sanitária de alcance internacional, mas não o vírus zika, por não ter sido comprovada uma relação entre ambos.

O vírus zika é transmitido aos seres humanos pela picada de mosquitos, principalmente o Aedes aegypti.

PV/lusa/rtr