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Meio ambiente

26 de abril de 2007

Plano de oito pontos apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente aposta em eficiência energética, novas usinas a carvão e produção de mais energia verde.

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Usina de coque em Spremberg, no Leste alemão, será a primeira do mundo que não emitirá CO2. Ela ficará pronta em 2008Foto: picture-alliance/ ZB

"Podemos reduzir em 270 milhões de toneladas até 2020 as emissões de CO2 no país em relação à situação atual", declarou o ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel, ao apresentar os planos do governo nesta quinta-feira (26/04) no Parlamento em Berlim.

Gabriel explicou que faltam apenas três pontos percentuais para a Alemanha atingir a meta de reduzir em 21% até 2012 a emissão de gases do efeito estufa, partindo dos níveis registrados em 1990. Os custos do plano foram estipulados pelo ministro em 3 bilhões de euros até 2010.

Segundo Gabriel, o governo aposta em oito medidas concretas para a redução dos gases-estufa. O consumo de energia, por exemplo, deverá ser reduzido em 11% através do aumento da eficiência energética, o que pode ser atingido através de automóveis mais econômicos ou sistemas de calefação mais eficientes.

Termoelétricas "limpas"

Usinas de geração de energia antiquadas deverão ser substituídas por termoelétricas modernas, o que representaria uma economia de 30 milhões de toneladas de CO2. Gabriel continua defendendo o uso do carvão como matéria–prima para a produção de energia, mas pede a construção de usinas mais limpas e eficientes.

O percentual de energia verde produzida no país deverá crescer para mais de 27% do consumido nacional, segundo os planos do Ministério do Meio Ambiente.

Além disso, salientou o ministro, é preciso reduzir a emissão de outros gases causadores do efeito estufa, "como o metano liberado nas lixões, e que atualmente corresponde a 40 milhões de toneladas emitidas no ar".

Para Gabriel, são necessárias mudanças substanciais na produção industrial. "Também são necessárias novas tecnologias, que economizem energia. Para isso, são imprescindíveis impulsos no setor da inovação", concluiu. (rw)