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Greta Thunberg chega a NY após cruzar o Atlântico

28 de agosto de 2019

Jovem ativista ambiental de 16 anos se recusou a viajar de avião por causa da poluição gerada pela queima de combustível. Em vez disso, completou travessia da Europa aos EUA a bordo de veleiro. Viagem durou duas semanas.

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USA Ankunft Greta Thunberg in New York
Greta iniciou sua viagem no porto de Plymouth, no sul da Inglaterra, no dia 13 de agostoFoto: Reuters/M. Segar

A jovem ativista ambiental  Greta Thunberg chegou nesta quarta-feira (28/08) a Nova York, após cruzar o Atlântico em um veleiro.

A viagem durou duas semanas e teve como ponto de partida Plymouth, no Reino Unido. A sueca Greta, de 16 anos, se recusou a viajar de avião por causa das emissões de carbono geradas pela queima de combustível. Em vez disso, decidiu fazer a travessia do oceano com um "veleiro sustentável”, com painéis solares e turbinas que produzem eletricidade.

O barco foi cedido por Pierre Casiraghi, filho da princesa Caroline de Mônaco.

"Nós atracamos na costa de Coney Island – passando pela alfândega e imigração", escreveu Greta no Twitter nesta quarta-feira. Poucas horas depois, ela publicou uma foto já no rio Hudson, com Manhattan no horizonte. Por causa das condições climáticas, sua chegada atrasou em um dia.

A jovem viajou acompanhada do pai, um documentarista e por Pierre Casiraghi. 

Ela foi recebida por um grupo de 17 barcos, que simbolizam cada um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um conjunto de metas globais estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

 Em Nova York, Greta vai participar da Cúpula de Ação Climática da ONU, que ocorre à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas. Nas Américas, Greta pretende visitar o Canadá, o México e o Chile, onde deve participar de outros eventos sobre a emergência climática.

Em 2018, a jovem influenciou milhares de estudantes a fazerem greve às sextas-feiras para chamar a atenção para o combate das mudanças climáticas. O movimento Greve pelo Futuro (nome internacional: Fridays For Future) logo ganhou força e resultou em paralisações em 3.804 locais em 161 países. A maior foi em 15 de março, quando cerca de 1,6 milhão de estudantes participaram de uma greve global pelo clima.

Por seu esforço para chamar a atenção das autoridades para as mudanças climáticas, o grupo de Greta recebeu o Prêmio Embaixador da Consciência, que já foi concedido ao jogador de futebol americano Colin Kaepernick e à cantora Alicia Keys, assim como aos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai e Nelson Mandela.

Ela costuma se recusar a viajar de avião por causa da alta emissão de carbono dessa forma de transporte. No início do ano, ela já havia viajado de trem de Estocolmo a Davos, na Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial.

JPS/lusa/ots

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