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Imagens mostram danos em Mariupol

13 de março de 2022

Combates se intensificam em Mariupol, nos arredores de Kiev e em outras cidades ucranianas. Chanceler alemão e presidente francês ligaram para o presidente russo para discutir.

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Imagem de satélite mostra edifícios de Mariupol atingidos por bombardeios
Imagem de satélite mostra edifícios de Mariupol atingidos por bombardeiosFoto: Maxar/AP Photo/picture alliance
  • Imagens mostram danos em Mariupol
  • Moscou afirma que a situação humanitária em algumas cidades ucranianas é "catastrófica"
  • Zelenski aceitaria se reunir com Putin em Israel se houver cessar-fogo
  • Mais de 122 mil ucranianos já chegaram à Alemanha
  • Rússia alerta que remessas de armas serão "alvos legítimos"
  • Berlim quer acolher refugiados ucranianos da Moldávia
  • Scholz e Macron pedem cessar-fogo imediato na Ucrânia
  • Scholz e Macron iniciam nova rodada de conversas com Putin
  • Combates se intensificam em Kiev e outras cidades

As atualizações estão no horário de Brasília.

20:00 – Imagens mostram danos em Mariupol

Novas imagens de satélite revelaram grandes danos a edifícios residenciais e à infraestrutura civil da cidade de Mariupol, que fica no sudeste da Ucrânia e está sob forte ataque da Rússia. Neste sábado, militares russos avançaram sobre a periferia leste da cidade.

Imagens divulgadas pela Maxar Technologies mostram dezenas de prédios de apartamentos severamente danificados. A DW não foi capaz de confirmar as fotos de forma independente.

"Eles estão bombardeando a cidade 24 horas por dia, lançando mísseis. É ódio. Eles matam crianças", disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy durante um discurso em vídeo.

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse que 13 mil pessoas foram evacuadas por corredores humanitários de várias cidades ucranianas no sábado, mas não de Mariupol. Ela culpou os russos pela insucesso da evacuação em Mariupol.

Já os militares russos acusaram os ucranianos de impedirem a saída de 50 ônibus de civis da cidade.

18:50 – Bolsa de Valores de Moscou segue fechada na próxima semana

O Banco Central da Rússia informou que a Bolsa de Valores de Moscou permanecerá fechada na próxima semana.

O fechamento é justificado como uma medida para proteger os investidores domésticos do impacto das sanções do Ocidente à Rússia.

A negociação de ações está suspensa desde 25 de fevereiro, dia seguinte à invasão da Ucrânia pelas forças russas. Os mercados de câmbio, monetário e de recompra já reabriram. (dpa)

18:40 – Portugal detém rabino que avalizou cidadania para Abramovich

Autoridades de Portugal detiveram um rabino responsável por emitir um certificado que permitiu ao oligarca russo Roman Abramovich, proprietário do clube de futebol britânico Chelsea, obter a cidadania portuguesa em 2021.

Abramovich é um dos bilionários russos que teve seus bens bloqueados pelo Reino Unido por seus vínculos com o Kremlin, em decorrência da invasão da Ucrânia determinada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. O governo britânico afirmou que ele "é um dos poucos oligarcas da década de 1990 a manter a proeminência sob Putin".

O rabino detido é morador da cidade do Porto e foi detido enquanto se preparava para viajar a Israel. Ele foi interrogado por duas horas e liberado em seguida, sob a condição de entregar seu passaporte. O rabino também foi proibido de se ausentar de sua casa por mais de cinco dias sem informar as autoridades.

A Procuradoria-Geral da República de Portugal afirma que o rabino é suspeito de tráfico de influência, corrupção ativa, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e evasão fiscal.

18:20 – Moscou afirma que a situação humanitária em algumas cidades ucranianas é "catastrófica"

Militares russos reconheceram que os civis estão enfrentando dificuldades crescentes na Ucrânia, mas culparam Kiev e as milícias ucranianas de ultradireita pela deterioração.

"Infelizmente, a situação humanitária na Ucrânia está se deteriorando rapidamente, e em algumas cidades atingiu níveis catastróficos", disse o general russo Mikhail Mizintsev a jornalistas neste sábado.

Mizintsev culpou as autoridades ucranianas por "atos criminosos e traiçoeiros" que teriam forçado os civis em cidades sitiadas pela Rússia a viver sem aquecimento, eletricidade, água, medicamentos e alimentos. 

O oficial russo também acusou "nacionalistas" ucranianos de impedirem centenas de milhares de civis de saírem de cidades sitiadas e de explodirem áreas residenciais, pontes e estradas na Ucrânia. (AFP)

18:00 – Alemanha cria força-tarefa para sancionar oligarcas russos, diz revista

A Alemanha irá criar uma força-tarefa para aplicar sanções contra oligarcas russos, informou a revista Der Spiegel neste sábado.

A decisão foi tomada após a União Europeia ter anunciado várias rodadas de sanções contra indivíduos e entidades russos, incluindo o presidente Vladimir Putin, como reação à invasão russa da Ucrânia.

A força-tarefa será baseada na chancelaria federal alemã e fará a coordenação entre os ministérios das Finanças, da Economia e do Interior, segundo a revista. Ela será chefiada por Jörg Kukies, secretário de Estado do gabinete da chancelaria federal.

No momento, a Alemanha ainda não tem um procedimento estabelecido para apreender bens de oligarcas russos como iates, jatos particulares ou casas, segundo a Der Spiegel.

Vários países, incluindo Itália, França e Reino Unido, já apreenderam bens pertencentes a bilionários russos ligados ao Kremlin.

Relatos de que o estado alemão de Hamburgo havia apreendido iates de três oligarcas foram posteriormente negados pelas autoridades. (dpa)

15:45 –  Zelenski aceitaria se reunir com Putin em Israel se houver cessar-fogo

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse estar aberto para se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Israel, se houve um cessar-fogo. O encontro seria em Jerusalém. 

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, foi a Moscou no último domingo e se reuniu com Putin. Bennett tem mantido relações amistosas com Kiev e Moscou e tentado agir como um mediador entre os dois países. 

Desde o início da guerra, Putin ignorou diversas ofertas de Zelenski para uma reunião pessoal. (AP)

15:30 – "Ucrânia pronta para dialogar, mas não para se render", diz ministro

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou neste sábado que seu país está pronto para negociar com a Rússia, mas não para se render ou para aceitar qualquer ultimato.

Ao fazer uma participação remota em um evento promovido pela organização Renew Democracy Initiative, Kuleba disse que a Rússia estava fazendo demandas "inaceitáveis". "Vamos continuar a lutar", disse.

Kuleba afirmou também que mais vidas de civis poderiam ser salvas se a Ucrânia tivesse mais caças e aeronaves de ataque para destruir grandes colunas militares russas.

Na semana passada, países europeus e os Estados Unidos discutiram o envio de caças MiG-29 da Polônia para a Ucrânia, mas não houve um desfecho oficial sobre o tema até o momento.

15:00 – Biden libera 200 milhões de dólares em auxílio militar à Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou neste sábado o Departamento de Estado americano a liberar 200 milhões de dólares (R$ 1 bilhão) em equipamentos e serviços de defesa para a Ucrânia, para serem usados na resistência à invasão russa. Os fundos poderão ser usados tanto em armamentos como para treinamento militar. 

Na quinta-feira, o Congresso americano já havia aprovado um pacote de 13,6 bilhões de dólares (R$ 69 bilhões) de ajuda emergencial militar e humanitária para a Ucrânia. (Reuters) 
 

13:12 – Zelenski: 1,3 mil soldados ucranianos mortos

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski afirmou que cerca de 1,3 mil soldados ucranianos foram mortos em combates desde o início da invasão russa.

Falando em uma coletiva de imprensa neste sábado, Zelenski disse que a Rússia terá que bombardear maciçamente a capital ucraniana e matar seus moradores para conseguir tomar a cidade. Ele acrescentou que “se esse é o objetivo deles, que venham”. (AP)

12:26 – Forças russas aumentam pressão sobre Kiev

As forças russas aumentaram a pressão sobre Kiev neste sábado, atacando áreas civis em outras cidades ucranianas.

Ataques russos destruíram o aeroporto da cidade de Vasylkiv na manhã de sábado, cerca de 40 quilômetros ao sul de Kiev, enquanto um depósito de petróleo também foi atingido e pegou fogo, disse o prefeito.

Os povoados a noroeste da capital, incluindo Irpin e Bucha, já sofreram dias de bombardeio pesado enquanto veículos blindados russos avançam a nordeste.

O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak chamou na sexta-feira a capital ucraniana de "cidade sitiada", enquanto o prefeito Vitali Klitschko disse no sábado que Kiev está reforçando as defesas e estocando alimentos e remédios.

Os ônibus continuam trazendo refugiados para a cidade, pessoas que fogem dos arredores atingidos por bombardeios, disse Klitschko em uma mensagem de vídeo, acrescentando: "Não vamos desistir". (AFP)

12:26 – Comboio humanitário tenta chegar a Mariupol

A cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia, enfrenta o que o ministro do Exterior da Ucrânia, Dmytro Kuleba, chamou de "a pior catástrofe humanitária do planeta", com mais de 1.500 civis mortos em 12 dias.

Kiev disse neste sábado que as forças russas bombardearam uma mesquita na cidade, onde 80 civis, incluindo cidadãos turcos, se abrigavam. No entanto, a informação foi negada por Ismail Hacioglu, da associação local de mesquitas, que disse à televisão turca que a área esteve sob bombardeio, mas que a mesquita não foi atingida.

Um comboio humanitário transportando alimentos e remédios para cerca de 400 mil moradores de Mariupol deixou no sábado Zaporíjia, no nordeste da Ucrânia, disseram autoridades da cidade. A caravana inclui também ônibus para retirar civis da cidade. (AFP)

12:26 – Mais de 122 mil ucranianos já chegaram à Alemanha

O Ministério do Interior da Alemanha informou neste sábado que 122.837 ucranianos chegaram à Alemanha desde 24 de fevereiro.

Os alemães têm apoiado massivamente a recepção de refugiados da Ucrânia. Várias pessoas comparecem na estação de trem de Berlim para oferecer lugar para aqueles que chegam à cidade fugindo da guerra. (DW)

11:52 – Rússia alerta que considerará remessas de armas para a Ucrânia como "alvos legítimos" para militares

Um diplomata russo de alto escalão alertou que, a partir de agora, Moscou considerará os envios de armas para a Ucrânia como “alvos legítimos”.

O vice-ministro do Exterior russo, Sergei Ryabkov, disse que seu país deixou sua posição clara para os EUA.

Segundo reportagens da emissora Sky News e do portal BuzzFeed News, Ryabkov afirmou que a Rússia “avisou os EUA que seu orquestramento do envio de armas de vários países não é apenas um movimento perigoso, é uma ação que torna esses comboios alvos legítimos”.

Ele também disse que as sanções dos EUA contra Moscou são uma "tentativa sem precedentes de dar um duro golpe em vários setores da economia russa". Mas insistiu que seu país não pretende expulsar mídias e empresas ocidentais, por não querer "escalar a situação”.

11:37 – Berlim quer receber refugiados ucranianos da Moldávia

A ministra do Exterior da Alemanha, Annalena Baerbock, disse neste sábado que Berlim está trabalhando para estabelecer uma ponte aérea para refugiados ucranianos que chegaram à Moldávia.

Após conversas com seu colega moldavo Nicu Popescu, Baerbock disse que o governo alemão transportará, numa primeira leva, 2,5 mil refugiados ucranianos da Moldávia diretamente para a Alemanha. (DW)

11: 24 – Scholz e Macron pedem cessar-fogo imediato na Ucrânia

O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, e o presidente francês, Emmanuel Macron, pediram um cessar-fogo imediato na Ucrânia durante um telefonema com o líder russo Vladimir Putin neste sábado, segundo informação de um porta-voz do governo alemão.

"A conversa faz parte dos esforços internacionais em andamento para acabar com a guerra na Ucrânia", disse o porta-voz em comunicado.

Scholz já havia falado com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, sobre a situação na Ucrânia, ainda segundo a nota.

Kombobild Vladimir Putin - Olaf Scholz - Emmanuel Macron
Scholz e Macron conversaram com Putin por telefone

O porta-voz acrescentou que durante a conversa Putin não se mostrou disposto a dar um fim à guerra na Ucrânia e disse ainda que nada além disso poderia ser revelado sobre o telefonema.

O Kremlin disse que Putin informou os dois líderes sobre o estado das negociações entre Moscou e Kiev e respondeu às preocupações sobre a situação humanitária na Ucrânia.

Os três líderes concordaram em manter contato, acrescentou o Kremlin. (DW)

10: 49 – Scholz e Macron iniciam nova rodada de conversas com Putin

Os líderes da França e Alemanha iniciaram outra rodada de conversas telefônicas com o presidente russo, Vladimir Putin.

Segundo o Palácio do Eliseu, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, iniciaram um telefonema com Putin para discutir a guerra na Ucrânia.

Macron havia dito na cúpula extraordinária da União Europeia encerrada nesta sexta-feira que ele e Scholz telefonariam novamente com Putin "dentro das próximas horas", após uma ligação entre os três líderes realizada na quinta-feira. (DW)

10:30 – Combates se intensificam nos arredores de Kiev

As tropas russas avançaram de várias direções até os limites da capital ucraniana, Kiev.

De acordo com uma estação de televisão ucraniana, houve várias explosões perto de Kiev. Um aeroporto militar e uma rodovia estrategicamente importante que leva à cidade também foram afetados.

Tropas russas e separatistas ocuparam os arredores da cidade portuária ucraniana de Mariupol, segundo informações tanto das autoridades ucranianas como russas. Mariupol está sitiada há dias, e o fornecimento de mantimentos aos moradores está se tornando cada vez mais difícil. A cidade enfrenta falta de água, comida e energia. (ots)