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Jovem é preso suspeito de planejar ataque em Berlim

30 de maio de 2017

Adolescente de 17 anos, que entrou de forma ilegal na Alemanha e se registrou como refugiado sírio, teria enviado mensagem à mãe para dizer que aderiu à jihad.

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Prisão ocorreu nesta manhã no distrito de Uckermark, no estado de Brandemburgo
Prisão ocorreu nesta manhã no distrito de Uckermark, no estado de BrandemburgoFoto: Picture alliance/dpa-Zentralbild/ZB/B. Settnik

A polícia do estado alemão de Brandemburgo deteve nesta terça-feira (30/05) um refugiado de 17 anos no distrito rural de Uckermark, cerca de 80 quilômetros ao norte de Berlim, por suspeita de planejar um atentado.

Segundo o secretário do Interior de Brandemburgo, Karl-Heinz Schröter, o adolescente veio da Síria e estaria planejando um atentado suicida na capital alemã. A polícia não confirmou, porém, um plano concreto de ataque.

Schröter afirmou que a prisão foi efetuada porque a polícia de Brandemburgo recebeu pistas coletadas por agências de segurança de outros estados da Alemanha.

Segundo o ministro, o rapaz teria enviado uma mensagem à mãe por meio do aplicativo Whatsapp, despedindo-se e afirmando ter aderido à jihad, a "guerra santa" islâmica. "A mensagem deixava claro, sem dúvida alguma, quais eram suas intenções", observou Schröter.

Em comunicado, a polícia informou que o suspeito entrou de forma ilegal na Alemanha em 2015 e se registrou como um requerente de refúgio. Desde 2006, ele vivia num centro de refugiados em Uckermark para menores desacompanhados. Ele não tinha passagem pela polícia.

Segundo afirmou o porta-voz da polícia Torsten Herbst à agência de notícias AP, o suspeito se registrou como sírio na Alemanha, mas investigadores apuram se a nacionalidade é verdadeira. A polícia informou que está interrogando o adolescente e fazendo buscas nas suas acomodações.

A detenção ocorre cinco meses depois do violento atentado contra uma feira de natal em Berlim, que deixou 12 mortos e dezenas de feridos. O ataque, cometido por um tunisiano que teve seu pedido de refúgio recusado pelas autoridades alemãs, foi reivindicado pelo grupo "Estado Islâmico" (EI).

EK/ap/dpa/efe/rtr