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Julho foi mês mais fatal da pandemia de covid-19 no Brasil

1 de agosto de 2020

Com quase 33 mil vítimas, julho foi o pior mês desde as primeiras infecções com o coronavírus no país. Em São Paulo, estado mais atingido, Instituto Butantan oferece testes grátis da doença respiratória na capital.

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Trabalhadores com roupas de proteção no Cemitério de Vila Formosa, São Paulo
Cemitério de Vila Formosa, em São PauloFoto: picture-alliance/AP Photo/A. Penner

O Brasil registrou neste sábado (01/08) 45.392 novos casos de covid-19 em 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Assim o país totaliza 2.707.877 contágios e 93.563 óbitos (acréscimo de 1.088 em relação à véspera). O Ministério da Saúde registra que, do total de casos, 1.865.729 se recuperaram e 748.585 estão em acompanhamento.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais no Brasil devem ser maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. A taxa de letalidade atual é de 3,5%, e a mortalidade, 44,5 por cada 100 mil habitantes.

Julho foi o mês mais fatal no país desde o início da pandemia, com 32.912 óbitos confirmados por covid-19, segundo dados apurados junto às secretarias de Saúde pelo consórcio formado pelos veículos de imprensa G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL.

São Paulo permanece sendo o estado brasileiro mais atingido pela pandemia, com 552.318 casos (mais de 10 mil em 24 horas) e 23.236 mortes. O número de infectados no território paulista supera os registrados em quase todos os países, sendo menor apenas do que os da Rússia (844 mil), Índia (1,7 milhão) e Estados Unidos (4,6 milhões).

Até 10 de julho, a equipe do Instituto Butantan oferece testagem gratuita de covid-19 no estacionamento do shopping SP Market, na Avenida das Nações Unidas, na capital paulista. O atendimento é feito por ordem de chegada, sem precisar sair do veículo, das 8h00 às 17h00. O resultado sai após 72 horas. Até 200 indivíduos podem realizar o exame por dia, mas a partir de quarta-feira essa capacidade será dobrada.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde, e a farmacêutica britânica-sueca AstraZeneca assinaram na sexta-feira um termo-base para o acordo de transferência de tecnologia entre os laboratórios e a produção de 100 milhões de doses de vacina contra a covid-19, caso seja comprovada a sua eficácia e segurança. O medicamento desenvolvido pela empresa sediada em Cambridge, em conjunto com a Universidade de Oxford, já está em fase de testes clínicos no Brasil e outros países.

Segundo o website da Universidade Johns Hopkins, o total de casos no mundo de aproxima de 18 milhões, com mais de 681 mil mortes.

AV/abr,ots

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