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Terrorismo

Líderes mundiais reagem ao ataque em Berlim

20 de dezembro de 2016

Chefes de Estado e de governo declaram apoio à Alemanha, após ataque com caminhão a um mercado de Natal na capital alemã ter deixado 12 mortos e dezenas de feridos.

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Polícia presume que incidente no mercado natalino na praça de Breitscheidplatz se trata de terrorismo
Polícia presume que incidente no mercado natalino na praça de Breitscheidplatz se trata de terrorismoFoto: Reuters/F. Bensch

Líderes mundiais expressaram solidariedade para com o governo e a população da Alemanha após as mortes ocorridas nesta segunda-feira (19/12) em Berlim, onde um caminhão avançou sobre um mercado de Natal, deixando 12 mortos e ao menos 48 feridos. Vários chefes de Estado e de governo condenaram o incidente, que a polícia alemã investiga como um ataque terrorista.

Em Washington, o governo americano condenou "nos termos mais fortes o que parece ter sido um ataque terrorista", segundo afirmou o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca em comunicado.

"Estamos em contato com as autoridades alemãs e permanecemos prontos para prestar assistência, enquanto eles se recuperam e investigam esse terrível incidente", dizia a nota, reforçando que a Alemanha é um dos aliados mais próximos dos Estados Unidos.

Caminhão invade feira de Natal e deixa mortos em Berlim

O presidente americano, Barack Obama, ofereceu o total apoio de seu país à Alemanha numa conversa por telefone com a chanceler federal alemã, Angela Merkel. O porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, disse que Obama expressou solidariedade e desejou rápida recuperação aos feridos.

Donald Trump, presidente eleito dos EUA, adotou um tom mais incisivo ao comentar o ocorrido em Berlim. Ele afirmou que a organização extremista "Estado Islâmico" (EI) e "outros terroristas islamistas massacram continuamente os cristãos em seus locais de adoração como parte de seu jihad global". Trump disse que as redes internacionais de terrorismo devem ser "erradicadas da face da terra" e prometeu fazê-lo com a ajuda de "todos os parceiros que amam a liberdade". 

Numa mensagem de condolências divulgada pelo Kremlin, dirigida aos líderes alemães, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que "esse crime cometido contra civis é estarrecedor em brutalidade e cinismo".

O presidente da França, François Hollande, expressou comoção com o incidente em Berlim. "O povo francês compartilha do sentimento de luto dos alemães frente a essa tragédia que afeta toda a Europa", dizia um comunicado emitido pelo Palácio do Eliseu. 

O ministro francês do Interior, Bruno Le Roux, pediu que as forças de segurança mantenham a "vigilância máxima". Seu ministério informou que a segurança será reforçada nos mercados de Natal do país.

Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, disse estar "profundamente abalado" com o ocorrido na capital alemã, afirmando através do Twitter que a Europa está "pronta para ajudar" a Alemanha no que for necessário.

O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, expressou através do Twitter "tristeza pelo massacre no mercado de Natal em Berlim, solidariedade com Angela Merkel e com o povo alemão".

No Twitter, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, condenou os "eventos terríveis em Berlim", afirmando aos alemães que Londres "permanece ao seu lado em solidariedade e apoio". A polícia de Londres informou que as autoridades reavaliam as medidas de segurança no país nesta terça-feira. "A Polícia Metropolitana tem planos detalhados para a proteção pública durante o período de Natal e de fim de ano", afirmando que as autoridades "consideraram uma ampla variedade de ameaças, inclusive com a utilização de veículos de grande porte".

O ministro do Interior da Áustria, Wolfgang Sobotka, disse que seu país irá reavaliar o planejamento de segurança após o incidente em Berlim, inclusive nos mercados de natal. Ele afirmou não poder confirmar as informações que circulam na imprensa alemã de que o homem que realizou o ataque teria entrado no país pela fronteira austríaca. Os investigadores aguardam que as autoridades alemãs enviem informações sobre os dados biométricos do suspeito.

RC/dpa/ap/afp