1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Londres é a capital europeia da cocaína, diz estudo

13 de dezembro de 2016

Estudo analisa uso de drogas em mais de 50 cidades europeias por meio da análise de águas residuais. Antuérpia ultrapassa, porém, capital britânica no consumo de cocaína nos fins de semana.

https://p.dw.com/p/2UEDm
Cocaína
Foto: picture-alliance/blickwinkel/McPHOTO

Londres é a cidade europeia com o maior consumo de cocaína, revelou um estudo do Observatório Europeu de Drogas e Dependências Químicas divulgado nesta terça-feira (13/12). Porém, a capital britânica só é líder no uso da substância de segunda a sexta-feira.

O estudo, que analisou os rastros de drogas presentes nos sistemas de águas residuais em mais de 50 cidades européias, mostrou que nos fins de semana o consumo de cocaína em Antuérpia, na Bélgica, supera o de Londres.

Os testes realizados em março mostraram que a concentração diária de cocaína nas águas residuais durante os dias da semana em Londres foi de 790,5 miligramas por mil pessoas e nos fins de semana chegou a 999,3 miligramas por mil pessoas. Em Antuérpia, esse nível ficou em 745,2 miligramas nos dias de semana e 1042 miligramas no sábado e domingo.

O estudo analisou águas residuais de cerca de 25 milhões de pessoas de 18 países da União Europeia (UE) durante uma semana, em março, para analisar os padrões de consumo de drogas. A pesquisa visava detectar rastros de quatro substâncias químicas: anfetaminas, cocaína, ecstasy e metanfetaminas.

A análise mostrou que o maior consumo de cocaína foi registrado em cidades do sul e leste da Europa, principalmente Bélgica, Holanda, Espanha e Reino Unido. Segundo o relatório, o uso da cocaína e do ecstasy aumenta bastante nos fins de semana na maioria das cidades.

O estudo revelou ainda que o uso de metanfetaminas, geralmente concentrado na República Tcheca e na Eslováquia, se expandiu para a Alemanha e para o norte da Europa, principalmente em cidades finlandesas. A concentração de anfetaminas também é maior em cidades do norte da UE.

CN/dpa/ots