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Mais direitos para as mulheres no esporte da Europa

Marion Andrea Strüssmann20 de abril de 2002

Durante a 5ª conferência européia que discute o papel das mulheres no esporte europeu, foi exigida maior igualdade de direitos.

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Tina Theune-Meyer, técnica de futebol: raro exemplo de liderança feminina no esporte alemãoFoto: AP

Quase a totalidade dos cargos de chefia nos esportes está nas mãos dos homens. O número de mulheres que exercem funções de liderança varia entre 2%, no caso da Grécia, até 45% na Suécia. O exemplo deste país escandinavo, entretanto, é uma exceção, esclareceu Christa Thiel, presidente do grupo de trabalho "European Women and Sport".

Thiel exibiu o resultado de uma pesquisa sobre o assunto em Berlim, na sexta-feira passada (19), para 200 representantes de 35 países que compareceram à abertura da 5ª conferência européia que discute o papel das mulheres no esporte.

Na ocasião, o presidente da Federação Alemã de Esportes (DSB), Manfred von Richthofen, voltou a frisar a necessidade da inclusão de um artigo nos acordos da União Européia com ênfase no esporte, que ressalte a importância da igualdade de direitos.

Mudar mentalidade -

De acordo com Christa Thiel, que também exerce o cargo de presidente da Liga Alemã de Natação (DSV), a mentalidade conservadora e especialmente a postura tradicional masculina são aspectos relevantes que impedem a igualdade de direitos no esporte.

"Não se trata apenas de mudar a mentalidade masculina. As mulheres precisam ter metas definidas e lutar por elas, inclusive no que diz respeito aos cargos de liderança no esporte", concluiu Thiel.

A conferência prossegue até o domingo (21), na capital alemã.