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McCain não quer Trump em seu funeral

6 de maio de 2018

Senador republicano, que luta contra um agressivo câncer no cérebro, prefere presença do vice Mike Pence. Relação entre Trump e McCain é tensa desde a campanha eleitoral.

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Senator John McCain
O senador republicano John McCain é considerado um dos mais duros críticos de TrumpFoto: picture alliance/dpa/M. Reynolds

O senador republicano John McCain, que luta contra um agressivo câncer no cérebro, não quer que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vá ao seu funeral, preferindo que no lugar dele esteja o vice-presidente Mike Pence, informaram neste sábado (05/05) o jornal The New York Times e a emissora NBC News, citando pessoas próximas ao parlamentar.

O jornal revelou que a família quer que a cerimônia aconteça na Catedral Nacional de Washington. Atualmente com 81 anos, McCain foi diagnosticado com um tipo grave de câncer cerebral em 2017 e está em tratamento no estado do Arizona. Mesmo após a descoberta, ele manteve, por alguns meses, suas obrigações políticas e acompanhou o trabalho da sua equipe em Washington.

Apesar dos esforços médicos, a situação do legislador, concorrente do ex-presidente Barack Obama na eleição presidencial de 2008, parece não melhorar, e familiares e amigos estão se preparando para o fim.

McCain, que é membro do Senado americano desde 1987, é um dos mais duros críticos de seu colega de partido Trump. O senador contribuiu, entre outras coisas, para que fracassassem todas as tentativas do presidente de revogar o sistema de saúde introduzido por Obama.

A relação entre os dois é tensa há tempos. Durante a campanha eleitoral, Trump minimizou o papel de McCain como soldado na Guerra do Vietnã, quando ele foi preso e torturado pelos vietcongs. O bilionário afirmou que, para ele, McCain não é um herói. "Gosto de gente que não foi presa, okay?", afirmou.

De acordo com o New York Times, McCain pediu para ser substituído no Senado por alguém de sua total confiança. Segundo o jornal, essa pessoa poderia ser a mulher do político, Cindy, que ocuparia o cargo até as eleições de novembro.

MD/efe/afp

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