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MERCÚRIO TORNA LÂMPADAS ECONÔMICAS PRODUTO CONTROVERSO

7 de janeiro de 2012

Os assuntos mais comentados esta semana foram o mercúrio presente nas lâmpadas econômicas e os sul-africanos removidos durante a Copa. Escreva você também!

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Foto: TAlexTech/Fotolia

É uma falácia a economia prometida pelas lâmpadas compactas; custam mais caro, sua durabilidade depende de como são usadas. Nas casas onde há um acende-apaga constante, seu tempo de vida é drasticamente reduzido, e gastam mais energia neste processo, além de seu "fator de potência" deixar muito a desejar, aumentando a "energia reativa" produzida pelo sistema, em comparação com as lâmpadas incandescentes.
No Brasil, o consumidor será "pego na curva" quando da substituição das lâmpadas incandescentes, pois sua conta de luz aumentará, pelo aumento do consumo da "energia reativa" ,que as companhias distribuidoras de energia passaram a cobrar.
Ninguém tocou no assunto para alertar o consumidor. Lâmpadas realmente econômicas e mais ecológicas são as de LED, porém seu preço é proibitivo, portanto o consumidor deve preparar seu bolso para 2014, quando as lâmpadas incandescentes deixarão de ser produzidas por aqui, no Brasil.
Sebastião

Creio que a lâmpada denominada econômica está muito longe de ser "econômica", primeiro, porque é cara; segundo, porque sua vida útil não alcança as horas de vida estimadas pelos fabricantes, eu as utilizo há 10 anos e não observei algo que a diferencia das incandescentes, e o fator que mais me chama a atenção é o fato de ter mercúrio, fato que por si só deveria ser um impedimento ao uso.
O mercúrio, sendo um metal pesado, tem potencial de contaminar toda a cadeia alimentar, e por ser cumulativo e danoso ao SNC pode vir a comprometer gerações. Penso que as indústrias de iluminação devem repensar fatores não somente como economia de energia, maior vida útil das lâmpadas e uso de materiais inertes ao meio ambiente e à saúde.
João Carlos

Penso que o grau de toxicidade, pelos níveis de mercúrio utilizados nessa lâmpada em contrapartida à sua eficiência enquanto produto, não justifica sua utilização. É uma troca que, pelo visto, só atende realmente aos interesses dos grupos econômicos envolvidos e não preserva realmente a saúde do planeta. Mas, como sempre, o lucro vem em primeiro lugar nesse mundo. Triste constatação.
Marco Aurélio

Concordo em retirar do mercado as lâmpadas com baixa eficiência, mas também gostaria de informar que existe no Brasil uma fábrica de lâmpada LED, chamada Riwa, a qual estará lançando no mercado este ano uma lâmpada E27, com 100 LEDs, consumo de 7 watts e luminosidade similar a uma incandescente de 100 W.
Luciano Linck Andretta

Acho estranho ter demorado tanto tempo para alguém tomar consciência da presença de lixo químico nas lâmpadas ditas econômicas. Primeiramente sempre foi questionável a economia dita pela publicidade (~80%). A publicidade sempre enaltece o que se quer ouvir e nem toca nas partes ruins da história. E se esta lâmpada é feita pelo mesmo princípio da lâmpada fria, inclusive é igualmente branca, a qual todos sempre souberam que é tóxica, por que esta deveria ser diferente?
Lázaro

Não entendo por que agora se fala do mercúrio presente nas lâmpadas econômicas. Sobre as fluorescentes, que existem há dezenas de anos, ninguém falou nada. Agora, quando se elimina um produto que contribuiu por longos anos – e deve-se eliminar, pois além de causar prejuízo em sua fabricação, ela não é eficiente e gera alto consumo de energia, o que prejudica nosso planeta –, vêm com estas posições contrárias e criadoras de polêmicas desnecessárias.
Cabe, sim, aos cientistas, aperfeiçoarem este projeto, eliminando ou amenizando o valor do mercúrio presente nestas lâmpadas em vez de tomarem tempo, inclusive da mídia eletrônica, com assuntos já determinados e discutidos nos órgãos internacionais responsáveis pela introdução de novos produtos que não afetem nosso planeta.
Albino de Paula

Sul-africanos removidos antes da Copa até hoje não ganharam moradia

Lendo a notícia, fiquei envergonhado do modo de agir dos governos dos países pobres ou em vias de desenvolvimento. Logo após a Copa da África do Sul, a grande interrogação era: o que fará a África do Sul com os enormes estádios construídos para a Copa? Ou, pior ainda, como estes estádios serão conservados?
As dívidas que sobraram, até quando serão empurradas adiante? No caso da África do Sul, aonde irá esta multidão de gente vivendo provisoriamente nas Blikkiesdorp? O Brasil certamente trilhará os mesmos caminhos. Os rumores que se ouvem agora são a corrupção na licitação da reforma dos estádios.
Um país que diz ter dinheiro sobrando, e que ofereceu empréstimos para os EUA, superar a crise (longe de ser verdade), vive em caos total no sistema de educação, segurança, transporte, saúde etc.
O que se fará com os estádios depois da Copa? Essas construções faraônicas beneficiarão a quem? Certamente caindo aos pedaços chegaremos à Copa. Aí tudo será festa e depois amargaremos mais um período de “vacas magras”, querendo consertar os estragos.
Odalberto Domingos Casonatto