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Mercados chineses reabrem com leve queda

15 de fevereiro de 2016

Após feriado, China evita especulações sobre desvalorização do yuan e promete manter moeda estável. Enquanto isso, mercado de ações em Tóquio registra alta, apesar de contração da economia japonesa no último trimestre.

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China Börsen erholen sich etwas
Foto: picture-alliance/epa/R. Dela Pena

Na reabertura dos mercados de ações chineses nesta segunda-feira (15/12), após os feriados do Ano Novo Lunar, os pregões fecharam apresentando perdas modestas, enquanto Pequim combatia rumores sobre uma possível desvalorização do yuan.

O índice de referência CSI300, que reúne os principais acionistas das bolsas de Xangai e Shenzhen, apresentou uma leve queda de 0,6% após os primeiros pregões realizados desde o dia 5 de fevereiro.

O Banco Popular da China fixou o yuan em seu nível mais alto dentro de um período de um mês, como parte dos esforços para abafar as especulações sobre uma iminente desvalorização da moeda.

O presidente do banco central chinês, Zhou Xiaochuan, afirmou no fim de semana que o país irá manter a estabilidade da moeda, permitindo maior volatilidade frente ao dólar. "A China possui as maiores reservas de câmbio estrangeiro do mundo", afirmou. "Não deixaremos que forças especuladoras guiem os sentimentos do mercado."

Os indicadores chineses tiveram um início de ano turbulento, atingindo quedas em torno de 22%, com prejuízos de 12 bilhões de yuans.

Também nesta segunda-feira, o mercado de ações em Tóquio registrou alta de mais de 7%, apesar do panorama econômico negativo do país. O índice de referência Nikkei 225 apresentou aumento de mais de mil pontos, se recuperando das perdas substanciais sofridas na semana anterior. O bom desempenho das bolsas de valores japonesas impulsionou a maioria dos mercados asiáticos.

No entanto, dados oficiais do governo japonês apresentados nesta segunda-feira apontam que a economia do país se contraiu 0,4% nos últimos três meses de 2015. Na base anual, a contração foi de 1,4%. O mau desempenho do último trimestre do ano passado é atribuído à queda da demanda no mercado interno e à desaceleração dos investimentos imobiliários.

RC/rtr/ap/afp