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Merkel promete a Biden ampla cooperação europeia

9 de novembro de 2020

Sem citar Trump, chanceler federal diz ao presidente eleito americano que EUA são parceiros mais importantes da Alemanha e da Europa. Ela garante que Berlim assumirá mais responsabilidades em questões de segurança.

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Angela Merkel de casaco azul ao microfone, com bandeiras da Alemanha e da UE ao fundo
Chanceler federal alemã, Angela Merkel, no pronunciamento em que cumprimenta BidenFoto: Michael Kappeler/REUTERS

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, voltou a parabenizar Joe Biden nesta segunda-feira (9/11) por vencer as eleições presidenciais dos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, pediu uma melhoria nas relações entre Alemanha e EUA através de um maior envolvimento alemão em questões de segurança.

"Nós, alemães e europeus, sabemos que nesta parceria, em pleno século 21, temos que assumir mais responsabilidades", disse. "Os Estados Unidos são e continuarão sendo nosso aliado mais importante, mas esperam de nós − e com razão – esforços maiores para garantir nossa segurança e defender nossas convicções no mundo."

"Os Estados Unidos e a Alemanha, como parte da União Europeia (UE), devem se posicionar juntos para enfrentar os grandes desafios de nosso tempo", disse Merkel em Berlim. Segundo ela, Biden conhece bem a Alemanha e a Europa. 

A crise causada pela pandemia e covid-19, as mudanças climáticas e o terrorismo internacional têm que ser superados "lado a lado", assim como defender a abertura a economia mundial e o livre-comércio. Segundo ela, essa seria a base da prosperidade em ambos os lados do Atlântico.

A chefe de governo alemã enfatizou que está ansiosa para trabalhar com Biden e conhecer a vice-presidente eleita dos EUA, Kamala Harris, que, como mulher e filha de imigrantes, é "inspiração" para muitas pessoas. 

Merkel afirmou ainda que os EUA "esperam com razão" maiores esforços da Alemanha e outros países europeus para preservar a paz e a liberdade. No entanto, frisou a chanceler, os europeus já "começaram nesse caminho há muito tempo". O pano de fundo para essa observação é, entre outras coisas, a demanda dos EUA por maiores gastos com defesa por parte dos europeus, uma questão também levantada por Joe Biden.

RW/dpa, rts