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Merkel será candidata em 2017, afirma político alemão

15 de novembro de 2016

Em entrevista à CNN, Norbert Röttgen, da União Democrata Cristã, diz que líder concorrerá novamente ao cargo de chanceler federal. Merkel está no comando do governo alemão há onze anos.

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Deutschland Reaktion US-Wahl - Bundeskanzlerin Angela Merkel
Foto: Reuters/A. Schmidt

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, irá concorrer novamente ao cargo nas eleições alemãs de 2017, afirmou o presidente da comissão parlamentar de Assuntos Externos no Bundestag (Parlamento alemão), Norbert Röttgen, que é colega de partido da líder na União Democrata Cristã (CDU).

"Ela irá concorrer como candidata a chanceler", disse Röttgen, em entrevista à emissora de televisão americana CNN transmitida nesta terça-feira (15/11). Ele fez a afirmação ao ser questionado se a chanceler pretende manter "a ordem liberal na região transatlântica".

"A chanceler é um dos pilares do conceito político do Ocidente como um global player. Portanto, ela irá concorrer e agir como uma líder responsável", destacou. Ele acrescentou, porém, que Merkel necessita do apoio da Europa e dos Estados Unidos para a manutenção do Ocidente nesses termos.

Se Merkel realmente se candidatar, esta seria a quarta vez que a líder concorre ao cargo. A chanceler federal está no comando do governo alemão há onze anos.

A CDU, porém, não confirmou a declaração de Röttgen. "Está valendo o que a presidente do partido [Merkel] disse: ela vai anunciar sua decisão no momento adequado", afirmou o partido.

Segundo o correspondente de política da DW Rupert Wiederwald, ainda não está claro se Röttgen agiu em nome de Merkel ou se tinha outra motivação. O jornalista avaliou a decisão do anúncio da candidatura como uma reação à eleição de Donald Trump para a presidência americana.

Após a vitória do magnata, Merkel parabenizou o republicano, mas disse que a cooperação com o novo líder deve ser baseada nos valores da democracia, liberdade e respeito à dignidade humana, independente de origens, cor de pele, gênero, religião, orientação sexual e posição política.

CN/dpa/ots