Motorista de ex-refém alemã sob suspeita de envolvimento no seqüestro

O caso da arqueóloga alemã Susanne Osthoff, libertada no último domingo no Iraque, volta a chamar atenção, depois que os investigadores levantaram a suspeita de que seu motorista estaria envolvido no seqüestro.

Segundo informações da imprensa alemã, até o momento há dois indícios de que o motorista Khalid el-Schimani teria participado da ação. No primeiro, ele teria sido procurado por um xeque da tribo Duleimi, que até o momento acredita-se ter envolvimento no rapto de Susanne. Além disso, Khalid não se apresentou até hoje na embaixada alemã. Também o xeque está sumido.

A imprensa alemã especula que houve uma troca pela liberdade da arqueóloga. Quem estaria sendo beneficiado com o seqüestro de Susanne seria Mohammed Ali Hammadi, que acredita-se pertencer ao Hisbollah. Ele integrou o grupo de terroristas que seqüestrou um avião da TWA de Atenas para Beirute, em 1985. Sua libertação antecipada ocorreu após 19 anos de prisão na Alemanha. O vínculo entre os dois casos é veementemente negado pelo governo alemão.