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MP acusa Alckmin de caixa 2 na campanha de 2014

5 de setembro de 2018

Presidenciável do PSDB teria recebido R$ 7,8 milhões da Odebrecht para financiar ilegalmente sua campanha ao governo de São Paulo. Alckmin nega irregularidades.

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Geraldo Alckmin
Acusação é um revés para a campanha de Alcmin, mas por si só não o tira da disputaFoto: picture-alliance/NurPhoto/FotoRua/F. Vieira

O Ministério Público (MP) de São Paulo ajuizou nesta quarta-feira (05/09) uma ação de improbidade administrativa contra o ex-governador do estado e candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin.

O presidenciável do PSDB é acusado de receber, da empreiteira Odebrecht, R$ 7,8 milhões para financiamento ilegal de campanha em 2014, quando concorria ao governo paulista, informou o site de notícias Jota.

O dinheiro teria sido entregue em espécie num hotel da zona sul de São Paulo. O valor corrigido pela inflação chega a quase R$ 10 milhões.

O Ministério Público pede que Alckmin seja condenado à perda dos valores ilicitamente acrescidos a seu patrimônio, perda de eventual função pública que ocupe e a suspensão dos direitos políticos.

A acusação é um revés para a campanha do tucano, mas por si só não o tira da disputa. Ele só pode ser impedido de concorrer se for condenado por um crime.

Assessores da campanha de Alckmin afirmaram que não há fato novo, "apenas uma conclusão equivocada e um comportamento inusual".

"O promotor, inexplicavelmente, sugere algo que não existe e que jamais alguém tenha sequer cogitado, nem mesmo os ditos delatores. Nunca houve qualquer relação com atos de governo. A conclusão do promotor desafia a decisão do STJ [Supremo Tribunal de Justiça], o entendimento consolidado do MP Federal, sendo notória a sua fragilidade técnica, irregularidade e ilegalidade", afirmou a assessoria.

A acusação contra Alckmin ocorre um dia depois de o provável candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, ser acusado de corrupção. Ele rejeitou as acusações.

AS/ots

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