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A luta pela igualdade de gênero no setor cultural alemão

Melanie Matthäus
11 de outubro de 2017

Na Alemanha, menos de 25% dos filmes são rodados, escritos ou produzidos por mulheres.

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Na Alemanha, menos de 25% dos filmes são rodados, escritos ou produzidos por mulheres. Dentro desta estatística está Janine Jackowski. A produtora conseguiu se estabelecer - e se destacar - em uma cena dominada por homens. Ela trabalhou na produção de vários filmes, entre eles, "Uma mulher fantástica" e o aclamado “Toni Erdmann”, premiado em Cannes e um dos indicados ao Oscar 2017 como melhor filme estrangeiro.

Junto com Maren Ade, diretora do longa "Toni Erdmann", Janine Jackowski fundou a produtora Komplizenfilm. Apesar de o mercado cinematográfico ser dominado por homens, Janine conta que o cenário era outro na época da universidade: “Quando Maren e eu estudávamos cinema era realmente meio a meio. A participação feminina não era tema durante a universidade. Porém, alguns anos depois nos perguntamos: quem dos nossos colegas ainda trabalha na área? Praticamente só os homens.”

O domínio masculino também atinge outros setores culturais, como os museus. Marion Ackermann é um das poucas mulheres em posição de liderança na área. Desde novembro de 2016, ela é diretora-geral dos Acervos estatais de arte de Dresden: uma das funções mais importantes ligadas a museus na Alemanha. Marion gerencia 450 funcionários e 15 museus. “Poucas mulheres estão em posições de liderança. Se observarmos a associação de museus BIZOT, de cerca de 45 diretores de museus em todo o mundo, somos atualmente apenas 4 ou 5 mulheres", comenta Marion Ackermann.