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Número de mortos em terremoto no México sobe para 90

10 de setembro de 2017

Autoridades em Oaxaca corrigem o balanço de mortos no estado de 46 para 71. Voluntários procuram vítimas entre os escombros da região. Tremor de magnitude 8,2 foi o mais forte a atingir o país em quase um século.

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Equipes de resgate usam cães para procurar sobreviventes entre escombros em Juchitan
Equipes de resgate usam cães para procurar sobreviventes entre escombros em JuchitanFoto: picture-alliance/Zuma Press/Xinhua/D. de la Paz

Autoridades no estado de Oaxaca disseram na madrugada de sábado para domingo (10/09) que o número de mortos na região passou de 46 para 71. A soma com as 15 pessoas mortas no estado de Chiapas e as quatro em Tabasco eleva a cifra total de mortes no país para 90.

"O poder da natureza pode ser destrutivo, mas o poder da unidade e da solidariedade dos mexicanos é muito maior", afirmou no sábado o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, depois de visitar a zona do terremoto.

O sismo, de magnitude 8,2 – o mais forte a atingir o México em quase um século – atingiu a costa do estado de Chiapas na quinta-feira, deixando centenas de edifícios em ruínas e provocando múltiplas réplicas.

O Serviço Sismológico Nacional (SSN) indicou no seu relatório mais recente que até a meia-noite do sábado aconteceram 846 réplicas do tremor da noite de quinta-feira.

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Juchitan, em Oaxaca, sofreu alguns dos piores danos no país. Trinta e sete pessoas morreram na cidade, de 98 mil habitantes. Equipes de voluntários buscam sobreviventes entre os escombros.

Os voluntários, também conhecidos como "topos", são especializados no trabalho pós-terremoto, tendo sido formados pela primeira vez após o terremoto que atingiu a Cidade do México em setembro de 1985, quando um tremor de magnitude 8,1 deixou milhares de edifícios em ruínas e matou cerca de 10 mil pessoas, causando danos de bilhões de dólares.

O epicentro do terremoto de quinta-feira foi a 700 quilômetros da capital. A distância, juntamente com medidas de segurança melhoradas nos edifícios em sequência do desastre de 1985, asseguraram que a capital tenha sido pouco afetada pelo tremor de quinta-feira.

MD/efe/dpa