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Na semi, Alemanha e Itália fazem maior clássico da Copa 2006

Gabriel Fortes3 de julho de 2006

Grandes potências do futebol mundial colocam seis títulos em campo e, por vaga na final, são protagonistas do maior jogo que o evento poderia organizar.

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Klinsmann quer aproveitar o focoFoto: AP

Com o recordista de títulos Brasil fora da Copa do Mundo, Alemanha e Itália fazem o maior clássico do evento a partir das 21 horas (16h de Brasília) desta terça-feira (4/7), em Dortmund, por uma vaga na sonhada decisão.

O vencedor enfrenta no dia 9, em Berlim, Portugal ou França, que se desafiam na outra semifinal, na quarta-feira, em Munique. Mas a partida no imponente estádio de Dortmund é o ponto inicial para que um dos dois únicos tricampeões mundiais se aproxime das cinco estrelas brasileiras.

Pelo seu lado, a Alemanha precisará quebrar a marca história de nunca ter vencido o adversário em Copas. Eles se enfrentaram na primeira fase no Chile, em 1962 (0 a 0), na semifinal no México, em 1970 (4 a 3 para a Itália), na segunda fase na Argentina, em 1978 (0 a 0) e na final na Espanha, em 1982 (3 a 1 para a Itália).

Os anfitriões não estavam na lista dos favoritos antes do torneio, mas cresceram com apresentações surpreendentes, e eliminaram a badalada Argentina, nos pênaltis, nas quartas-de-final.

WM 2006 Viertelfinale Italien Ukraine Luca Toni
Atacante tenta quebrar escritaFoto: AP

Para dar um novo passo adiante, os alemães apostam no excelente retrospecto de jogos em Dortmund, e no apoio da fanática torcida local. A seleção da casa jamais foi derrotada em 71 anos jogando neste estádio. Foram 13 vitórias e apenas um empate em 14 partidas.

"Não há dúvidas de que o torcedor será o 12º jogador. A torcida em Dortmund é um fenômeno e vai nos ajudar mais uma vez", espera o meia Tim Borowski. Foi lá, por exemplo, que a equipe de Jürgen Klinsmann fez 1 a 0 na Polônia na fase de grupos, em um jogo extremamente emocionante.

O otimismo do treinador transmitido aos atletas é a outra arma da equipe. "Eu acredito, sinceramente, que a evolução que tivemos nas últimas seis semanas é suficiente para vencermos os próximos dois jogos e sermos campeões do mundo", afirmou o comandante.

"Uma clássica semifinal deste nível é algo especial para nós. Mas, se jogarmos o que sabemos, podemos vencê-los. Entraremos no jogo com a certeza de que podemos vencer", emendou.

Ele não contará com o volante Torsten Frings, suspenso pela Fifa por ter se envolvido em um tumulto em campo após a partida contra a Argentina. Kehl deve ser o substituto. Borowski é outra opção.

De novo?

As lembranças da goleada de 4 a 1 aplicada sobre os alemães em um amistoso em março deste ano, em Florença, ainda surgem na mente dos italianos, mas eles fazem questão de dizer que a história agora será outra.

"Isso foi um amisto na nossa casa, e agora trata-se de uma semifinal de Copa do Mundo na Alemanha. Eles cresceram muito, estão bem e querem vencer. Assim como nós. Não será fácil para ninguém", projetou o lateral direito Zambrotta.

O maior problema dos italianos é a provável ausência do beque Nesta, que ainda se recupera de uma lesão sofrida na primeira fase. Materazzi, depois de cumprir suspensão, deve voltar à defesa que levou apenas um gol nos cinco jogos que disputou até agora neste Mundial.

ALEMANHA x ITÁLIA

Data: 4/7/2006 (Terça-feira)

Local: Westfalenstadion, em Dortmnund

Horário: 21h (16h de Brasília)

Árbitro: Benito Archundia (México)

Auxiliares: Jose Ramírez (México) e Hector Vergara (Canadá)

Alemanha

Lehmann; Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Lahm; Kehl (Borowski), Schneider, Ballack e Schweinsteiger; Podolski e Klose

Técnico: Jürgen Klinsmann

Itália

Buffon; Zambrotta, Materazzi, Cannavaro e Grosso; Gattuso, Pirlo, Perrotta e Totti; Gilardino e Toni

Técnico: Marcello Lippi