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Não somos inimigos da Coreia do Norte, diz Tillerson

2 de agosto de 2017

Secretário de Estado americano afirma que busca diálogo com Pyongyang e destaca que não deseja uma mudança de regime no país asiático. EUA têm apenas uma condição: fim do programa nuclear norte-coreano.

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Tillerson faz declarações sobre Coreia do Norte em balanço de seus seis primeiros meses no cargo
Tillerson faz declarações sobre Coreia do Norte em balanço de seus seis primeiros meses no cargoFoto: Getty Images/AFP/M. Ngan

O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, afirmou nesta terça-feira (01/08) que os Estados Unidos buscam um diálogo com a Coreia do Norte, mas com a condição de que o regime de Pyongyang renuncie às armas nucleares.

"Não somos seu inimigo, mas estamos sendo ameaçados de maneira inaceitável e teremos que responder", disse Tillerson. O secretário acrescentou que espera que o regime norte-coreano entenda isso e para que um diálogo seja iniciado.

As declarações foram feitas durante a coletiva de imprensa do balanço dos primeiros seis meses de Tillerson no cargo de chefe da diplomacia americana. O secretário disse que a Coreia do Norte é um dos principais desafios externos se colocam aos EUA.

"Reafirmamos a nossa posição em relação à Coreia do Norte, não procuramos uma mudança de regime, nem a sua queda. Não procuramos uma reunificação acelerada da península [coreana]", acrescentou Tillerson. "Os EUA não estão procurando uma desculpa para enviar militares ao norte do paralelo 38", ressaltou.

O secretário pediu ainda que a China use a sua influência sobre Pyongyang para criar as condições para um diálogo produtivo.

"Não achamos que ter um diálogo em que os norte-coreanos chegam à mesa assumindo que vão manter as suas armas nucleares seja produtivo", afirmou Tillerson.

Desde 2006, a Coreia do Norte já realizou cinco testes atômicos, dois deles só no ano passado. Devido aos testes armamentistas, o país enfrenta várias sanções internacionais.

A relação entre EUA e Coreia do Norte se acirrou com os frequentes testes de mísseis realizados por Pyongyang. Os lançamentos levaram Washington a ameaçar ataques preventivos contra a Coreia do Norte.

CN/lusa/rtr