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MúsicaReino Unido

O que abelhas e discotecagem têm em comum?

Josephine Günther
29 de abril de 2021

[Vídeo] Conheça o trabalho de Bioni Samp, que compõe música a partir de zumbidos de abelhas. Com um software especial, ele isola as diferentes frequências do som das abelhas.

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O britânico Bioni Samp cursou Arte e Design, e durante os estudos começou a produzir música experimental, batizada por ele de "Insectec". Com um software especial, ele isola as diferentes frequências do som das abelhas. "Os três tipos de abelha em uma colmeia são: a rainha, as operárias e os zangões. E cada uma tem uma faixa de frequência própria. Ou seja, a rainha tem um som mais agudo, as operárias um som intermediário e o zangão emite um som mais grave", explica.

Bioni grava os ruídos das abelhas com um aparelho de scanner construído por ele e equipado com microfones e um gravador digital capaz de captar o zumbido na colmeia por horas. Depois da captação de som ele segue para o estúdio. Os zumbidos das abelhas são analisados ​​por ele e organizados em uma faixa usando vários sintetizadores.

Bioni Samp já viajou por todo o mundo com suas instalações sonoras - incluindo o festival ARS Electronica em Linz, na Áustria, e a bienal de arte midiática em Breslau, na Polônia. Nos shows, ele sempre usa uma roupa de apicultor – para permanecer anônimo e fazer com que o público se concentre apenas na música. Porém, está sem se apresentar desde o início da pandemia: "Durante o lockdown pude ficar com as minhas abelhas e apenas meditar. E apesar da pandemia ter feito com que tudo fechasse, as abelhas continuam vivendo normalmente. E, claro, elas estão felizes por haver menos poluição."