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Octocóptero revoluciona aeromodelismo

Frank Hörnke26 de janeiro de 2013

Pequeno helicóptero com oito hélices promete novidades sensacionais em filmagens aéreas.

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Foto: DLR

Uma nova era para os amantes de aeromodelismo e para os cinegrafistas é o que promete o octocótero. Essa é a última versão da família dos microcópteros, que são miniaeronaves de controle remoto, mas com alta tecnologia que permite ampla liberdade de manobras, além da capacidade de fazer imagens aéreas de muitos ângulos e distâncias variadas.

Essa história teve início em 2006, quando os engenheiros alemães Holger Buss e Ingo Busker construíram o primeiro modelo, com quatro braços e oito motores. Ele pode ser usado tanto para o lazer como para fazer imagens aéreas e por isso já de início veio com um compartimento para acoplar uma câmera de filmagem. Além disso, o modelo conta com sensores que mostram a inclinação, aceleração e altitude do aparelho. O equipamento voa suavemente e não decepciona os que fazem disso um hobby.

A dupla de engenheiros continuou desenvolvendo o microcóptero colocando mais hélices, surgindo assim o hexacóptero e o octocóptero. Esses modelos têm como característica a estabilidade de voo, velocidade, variedade de movimentos e força para carregar a câmera.

Fluggerät Oktokopter
Aparelho já é usado na Alemanha para identificar animais nos campos e salvá-los de colheitadeirasFoto: picture-alliance/dpa

O modelo mais moderno da linha pode voar atinge uma altitude de mais de 100 metros, e desde de seu lançamento já houve uma grande evolução em relação à autonomia das baterias. No começo eram apenas seis minutos, mas agora já podem voar até 45 minutos.

Este modelo vem equipado com controlador de voo, navegador e GPS, que são comandados por controle remoto. A telemetria com comando de voz monitora e informa a altura, direção, distância, velocidade, temperatura, energia, etc. Os movimentos da câmera e as suas imagens também podem ser vistas numa pequena tela do controle.

A diferença em relação à versão anterior é que essa pode carregar mais peso, cerca de 2,5 kg. Além disso, a engenharia permite que o pequeno aparelho continue voando mesmo que ocorra algum problema em uma das hélices, que são de fibra de carbono. Se uma delas tiver uma pane, ou for danificada em uma colisão, o octocóptero continua voando com o mesmo desempenho.

Com tanta tecnologia, o complexo equipamento custa cerca de 5 mil euros. Autoridades já observam e estudam a possibilidade de utilizá-lo para a segurança pública e também com fins militares.