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Confira nesta edição

Maurício Cancilieri28 de maio de 2013

Futurando especial do meio ambiente tratou do desperdício de alimentos: mostramos bons exemplos de reaproveitamento de comida e a diferença que espaços verdes fazem na vida de uma comunidade.

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Foto: DW

No dia 1 de junho, o Futurando dedicou a edição 38 ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho. O tema deste ano foi o desperdício de alimentos. Criada em 1972 durante uma conferência da Organização das Nações Unidas, a data foi lembrada pela nossa equipe com uma visita a uma central de incineração de lixo e uma série de reportagens sobre o tema.

A primeira delas mostrou a história de uma mulher que resolveu vasculhar as lixeiras da Alemanha em busca de alimentos jogados fora em boas condições de consumo. É nos supermercados que a maior parte do desperdício acontece. Com um pouco de boa vontade, a ativista consegue sempre levar para casa pães, cereais e até iogurte.

Em outra reportagem, o programa discutiu a forma como fregueses confundem aparência com qualidade. Uma folha murcha, por exemplo, não significa necessariamente que uma fruta ou uma verdura estejam estragadas. Um “machucadinho” não costuma comprometer a polpa por completo, segundo especialistas entrevistados pela Deutsche Welle.

No mesmo foco, o Futurando foi atrás de números para provar a urgência de uma mudança de comportamento. No Brasil, todos os anos, cerca de 26 toneladas de comida vão parar no lixo. O país perde 35% dos produtos produzidos no campo. Se levarmos em conta o que é desperdiçado em toda a América Latina, o segundo maior continente do mundo, daria para matar a fome de 300 milhões de pessoas.

A apresentadora Nádia Pontes em gravação externa
A apresentadora Nádia Pontes em gravação externaFoto: DW

A carne e as florestas

Os brasileiros comem cada vez mais carne. A estimativa é de um consumo anual de 40 quilos por habitante. O problema é que a criação de gado provoca vários impactos ambientais. Por isso, o Futurando revelou uma pesquisa que tenta “enganar” o paladar com uma “carne vegetal", feita de ervilha e trigo.

A alternativa apresentada a partir desse estudo pode evitar a derrubada de árvores para áreas de pastagem, como o que aconteceu no Paraguai. O país reduziu sua cobertura vegetal para dar lugar à pecuária. E a expansão aumentou os níveis de CO2 na atmosfera.

Por falar em CO2, a árvore é justamente uma das melhores ferramentas de combate ao efeito estufa. Elas são capazes de absorver o gás carbônico, transformá-lo em oxigênio e ainda aliviar o clima das cidades. O Futurando encerrou a edição 38 mostrando o papel essencial das florestas urbanas na vida dos moradores.

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