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Apoio a Sarkozy

29 de janeiro de 2012

Apesar da tradição de não se envolver em campanhas eleitorais fora do país, os democrata-cristãos no governo em Berlim planejam enviar Angela Merkel à França para apoiar campanha de reeleição presidencial.

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Merkel e Sarkozy são frequentemente chamados de 'Merkozy'
Merkel e Sarkozy são frequentemente chamados de 'Merkozy'Foto: dapd

A premiê alemã, Angela Merkel, deverá "apoiar ativamente" o presidente francês, Nicolas Sarkozy, em sua campanha para reeleição, anunciou o partido de Merkel, a União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão), em Berlim.

Ideologicamente, a CDU corresponde à UMP (União por um Movimento Popular) de Sarkozy. Cada um dos dois líderes – frequentemente apelidados de "Merkozy" devido à estreita cooperação política – tem interesse de manter o outro no cargo. No entanto, é raro o fato de líderes políticos alemães se envolverem em campanhas eleitorais fora do país.

Hermann Gröhe, secretário-geral da CDU, já participou em eventos de campanha da UMP. Em discurso em Paris, no sábado (28/01), ele declarou que a política do adversário socialista de Sarkozy, François Hollande, "enfraqueceria a Europa".

Hollande não se escandaliza

Hollande se esquivou claramente de fazer críticas a Angela Merkel por seu envolvimento em assuntos internos de outros países, dizendo ao público da rádio France Info que Sarkozy "tem o direito" de convidar Merkel para lhe apoiar.

Hollande não critica Merkel
Hollande não critica MerkelFoto: Reuters

"Se Merkel quiser vir à França para defender o presidente, ela é totalmente livre para tal", disse. "Mesmo que ela faça campanha para Sarkozy, vou trabalhar bem junto dela quando for eleito em maio."

O primeiro turno das eleições presidenciais na França está marcado para 22 de abril, com um possível segundo turno a ser realizado no dia 6 de maio. Uma enquete realiza nesta semana apontou que Hollande receberia 56% dos votos, caso venha a competir com Sarkozy no segundo turno.

Hollande pretende aplicar cerca de 20 bilhões de euros em recursos adicionais até 2017, prometendo também criar 60 mil novos postos de trabalho para professores na ativa.

CA/afp/rtr/ap
Revisão: Soraia Vilela