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Atentado em Lörrach

20 de setembro de 2010

Polícia busca pistas que expliquem os motivos que levaram uma mulher de 41 anos a matar três pessoas, inclusive seu suposto ex-companheiro e o filho de 5 anos, na cidade de Lörrach, no sudoeste da Alemanha.

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Polícia vigia entrada do hospital St. ElisabethenFoto: dapd

A polícia alemã ainda investiga os motivos que levaram uma mulher de 41 anos a matar três pessoas na tarde do último domingo (19/09). A mulher, que foi morta pela polícia depois de efetuar disparos num hospital, matou seu suposto ex-companheiro, seu filho e um enfermeiro.

Nesta segunda-feira, Joachim Langanky, porta-voz da polícia, disse que o desfecho rápido da operação policial é resultado de um novo treinamento colocado em prática após o massacre de Winnenden, em março de 2009, em que 16 pessoas morreram.

“Depois de Winnenden, os colegas foram treinados para agir de forma rápida e eficiente”, comentou Langanky. Naquele caso, um jovem de 17 anos matou colegas e professores a tiros antes de cometer suicídio.

O atentado deste domingo aconteceu na pequena cidade de Lörrach, no sudoeste da Alemanha, próxima da fronteira com a Suíça e a França. A polícia do estado de Baden-Württemberg disse que as autoridades estão trabalhando “com força total” para elucidar o caso. A polícia não revelou mais detalhes sobre a identidade da mulher.

Amoklauf Lörrach
Apartamento foi destruído pelo incêndioFoto: picture-alliance/dpa

Como aconteceu

Por volta das seis horas da tarde do domingo, uma explosão seguida por incêndio foi registrada num apartamento. Em seguida, uma mulher armada foi vista saindo do prédio e seguindo em direção ao prédio vizinho, o hospital católico St. Elisabethen. No caminho, ela atirou em duas pessoas. Ambos já estão fora de perigo, segundo a polícia.

Dentro do hospital, a mulher disparou vários tiros, matando um enfermeiro. Ela também atirou contra os policiais que se aproximavam e chegou a atingir um deles no joelho. Na troca de tiros com a polícia, a mulher foi morta.

Os bombeiros apagaram o fogo no apartamento, que ficou completamente destruído. No interior da residência, foram encontrados os corpos do suposto ex-companheiro da atiradora e de uma criança, possivelmente seu filho.

A criança morta tinha cinco anos de idade e era aparentemente do sexo masculino, embora essa informação só poderá ser comprovada após uma autópsia, prevista para esta segunda-feira.

Os bombeiros ainda conseguiram retirar sete pessoas do prédio em chamas. Outros 12 moradores foram resgatados da casa vizinha. Devido à explosão, 17 pessoas sofreram ferimentos leves.

NP/dpa/afp
Revisão: Rodrigo Rimon