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Criminalidade

Polícia alemã faz buscas por suspeitos de ataque em Berlim

4 de janeiro de 2017

Autoridades revistam abrigo para refugiados e apartamento onde viveriam dois suspeitos de ter mantido contato com Anis Amri pouco antes do ataque. Tunisiano avançou com caminhão sobre feira de Natal, matando 12 pessoas.

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Foto: picture-alliance/dpa/B. Pedersen

A polícia alemã fez buscas nesta terça-feira (03/01) num abrigo para refugiados e num apartamento em Berlim onde viveriam dois suspeitos de ter ligação com o tunisiano Anis Amri, autor do ataque com um caminhão que deixou 12 mortos num mercado de Natal na capital alemã em dezembro do ano passado.

O primeiro suspeito é um tunisiano de 26 anos que "saberia dos planos para o ataque e provavelmente ajudou Anis Amri", afirmou a Procuradoria Federal da Alemanha. O jovem que mora no abrigo conheceria Amri desde 2015.

As autoridades também fizeram buscas num apartamento onde um antigo colega de quarto de Amri viveu. O objetivo, segundo os policiais, foi recolher mais informações sobre o comportamento do terrorista antes e depois do ataque.

Os dois suspeitos teriam tido contato com o tunisiano de 24 anos pouco antes do ataque de 19 de dezembro. Os investigadores não disseram se houve prisões ou interrogatórios. Na semana passada, a polícia alemã liberou um homem de origem tunisiana que era suspeito de ter ligação com o terrorista.

Conexão com terrorismo

Amri foi morto quatro dias depois do ataque num tiroteio com policiais na cidade de Sesto San Giovanni, nos arredores de Milão, na Itália. Dias antes, o jovem tunisiano jurou lealdade ao grupo "Estado Islâmico" (EI).

Pouco depois do ataque ao mercado de Natal, as autoridades admitiram que os serviços de contraterrorismo estavam monitorando Amri, por suspeitas de que ele poderia estar planejando um ataque. Mas a vigilância, que durou seis meses, foi suspensa em setembro do ano passado.

Os serviços de informação alemães consideravam improvável que o tunisiano fosse cometer um atentado terrorista, apesar de ele ser um islamista conhecido e ter se oferecido para realizar um ataque suicida.

KG/dpa/rtr