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Polícia detém dois suspeitos de ataques em Colônia

9 de março de 2016

Argelino detido em Kerpen é acusado de abuso sexual e tentativa de assalto. Autoridades investigam se homem que se apresentou em Hamm é um dos suspeitos procurados.

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Suspeitos aproveitaram réveillon para atacar mulheres nas imediações da estação central de ColôniaFoto: picture-alliance/dpa/M. Böhm

Um dia depois da divulgação de fotografias, a polícia alemã prendeu dois suspeitos dos ataques a mulheres na noite de réveillon em Colônia, anunciaram autoridades nesta quarta-feira (09/03). Um jovem de 26 anos foi localizado em Kerpen, que fica a cerca de 30 quilômetros de Colônia, e um homem de 31 anos se apresentou à polícia em Hamm e disse ser um dos procurados.

O jovem foi encontrado em Kerpen após denúncias vindas da população, afirmou o procurador Ulrich Bremer. A promotoria pedirá um mandado de prisão contra o suspeito, um argelino, que é acusado de abuso sexual e tentativa de roubo. Ele teria participado dos ataques a mulheres em frente à estação central de Colônia.

A polícia investiga ainda se o homem de 31 anos que se apresentou em Hamm, a cerca de 120 quilômetros de Colônia, está envolvido nos ataques. A polícia divulgou na terça-feira as primeiras fotografias de cinco suspeitos de terem participado nos crimes cometidos na noite de Ano Novo. Algumas das imagens foram feitas por vítimas.

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Mais fotografias de suspeitos foram divulgadas posteriormente, mas de pessoas acusadas de violar a lei de posse de armas. Dois homens teriam disparado tiros para o alto, com uma arma não identificada, em frente à estação central de Colônia. "É pura sorte que ninguém ficou ferido", afirmou a polícia.

Investigadores pediram ainda a testemunhas que se apresentem às autoridades. Uma série de assaltos e ataques sexuais a mulheres foi registrada nas imediações da estação central de trens de Colônia durante a noite de réveillon. Segundo a polícia, homens se dividiram em pequenos grupos para realizar os ataques.

De acordo com a Promotoria Pública de Colônia, mais de 1,1 mil ocorrências referentes ao caso já foram registradas, e 13 acusados de participar dos ataques estão em prisão preventiva.

CN/dpa/epd