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POLÍTICA INTERNACIONAL BRASILEIRA

2 de outubro de 2010

Política internacional brasileira, estratégias da campanha eleitoral, deportação de etnias minoritárias foram os temas comentados esta semana por nossos usuários. Vale a pena ler!

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Foto: AP

POLÍTICA INTERNACIONAL BRASILEIRA

Acho que a política internacional ainda é cercada de falsas éticas e atitudes, muitas vezes defendidas pelas tradicionais escolas de diplomacia, e o mundo hoje não é mais assim, isto é, a opinião pública não é mais lenta e boba. E as políticas adotadas pelo Brasil, em muitos momentos, tiraram um pouco esses mantos da diplomacia tradicional. Mas, não avançou tanto assim. Creio que, para conquistar seu espaço e defender legitimamente seus interesses, o Brasil terá que escancarar mais seus argumentos; fazer uma diplomacia "menos diplomática". Mas, aí, para que isso dê resultados, o Brasil terá que dar exemplos. Primeiro, atacar internamente nosso problemas de direitos humanos, meio ambiente e políticas sociais (que decidiu atacar, mas há muito o que ser feito) - fazer a lição de casa. Assim como olhar para seus parceiros mais pobres, vizinhos, africanos e asiáticos, da mesma forma com gostaria de ser olhado pelos mais ricos. [...]

Antonio Carlos B Freitas

Hoje, nossa posição na conjuntura global se deve em parte às mudanças no cenário da governança global, a qual se flui para o Sul. De todo modo, é um fato, principalmente realidade, que o Brasil abandou sua postura de cachorrinho a mando das grandes nações para ocupar o papel de protagonista internacional. Contudo, tal ascensão, embora possa trazer prestígio, tem um preço acre. Afinal, mais do que nunca nossos vizinhos sul-americanos alimentam a aversão ao imperialismo brasileiro. Ao futuro presidente brasileiro não competirá somente manter nosso atual status de potência, ele ou ela enfrentará o árduo desafio de definir como norteará nossa política externa. Há duas vias: uma diplomacia baseada no diálogo e na cooperação com chances reais de êxito ou aquela à estadunidense, da qual o mundo está exaurido.
Vlademir Monteiro

PROPAGANDA ELEITORAL – ESTRATÉGIAS DE URGÊNCIA

Gostaria de parabenizar a autora do artigo pelo paralelo realizado na reportagem táticas usadas no Brasil na luta pelo voto. Porém, não posso deixar de registrar a triste comparação quando a autora menciona a discussão sobre a vida pessoal dos candidatos. Comparar membros da Stasi aos guerrilheiros do período da ditadura vivida no Brasil ou demonstra o desconhecimento da autora pelo difícil período vivido no país dessa época, onde ser revolucionário era lutar pela democracia, ou a falta de revisão da matéria publicada. Além disso, vale lembrar também que dois dos três candidatos participaram da luta armada nesse período. Fato que infelizmente não foi abordado pela reportagem.
Tatiana Borges

Num país como o Brasil não poderia ser a campanha eleitoral diferente desta que estamos presenciando. Toda a montagem para atrair o eleitor, o que poderá gerar votos para um ou outro candidato, já está muito bem pensado pelos que articulam, ou os chamados assessores da campanha eleitoral. Valoriza-se muito pouco as consequências sociais, econômicas e políticas que terá a eleição de um mau candidato. Vê-se só o resultado imediato, sabemos de candidatos eleitos por Estados onde eles nem viviam. Outros são eleitos porque a mídia fez o nome, e pelo número de votos eles levam outros quatro ou cinco juntos. É certo que existem muitos candidatos bem intencionados, mas pela aceitação passiva e os votos mal direcionados dos eleitores teremos que ainda evoluir muito para sermos uma democracia atuante e que possa dar condições de vida para todos os brasileiros.
Odalberto Domingos Casonatto

ANISTIA DENUNCIA DEPORTAÇÃO DE ETNIAS MINORITÁRIAS

Acho sim uma crueldade, caso ocorra a expulsão de cerca de dez mil membros dessa etnia da Alemanha. Espero que a Alemanha não siga o exemplo da França, pois são seres humanos, ou seja, somos todos irmãos e devemos tratar a todos de forma cristã e justa. Entristece-me muito ler um noticiário como esse. Espero que futuramente eu possa ler outro noticiário que fale o contrário do que está aqui. Que seja feita justiça a esse pobre povo. Repito: que a Alemanha não siga o exemplo da França, pois sempre tive uma imagem positiva da Alemanha.
Mauricio Joffre da Silva

CEPAL: SOCIEDADE BRASILEIRA EVOLUIU MAIS QUE PARTIDOS

O sistema de cotas na composição das nominatas de partidos e coligações, que determina a participação de 30% de mulheres na disputa das eleições 2010, não emplacou nem mesmo com a mudança na redação da lei. A média nacional é de 21,9%, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas este número pode não representar a realidade, já que algumas mulheres são registradas apenas para cumprir a cota. Essas dinâmicas, no entanto, não favoreceram a eleição de mais mulheres. Se elas hoje são maioria no eleitorado, estão sub-representadas em todos os cargos eletivos. O Brasil tem apenas três governadoras, dez senadoras, 45 deputadas federais, 106 deputadas estaduais, 505 prefeitas e 6.512 vereadoras. O país ocupa o 142º lugar em representação feminina, segundo a Inter-Parliamentary Union, atrás dos países desenvolvidos, de quase todos os latino-americanos e de outras nações de língua portuguesa, como Angola e Moçambique.
José Mario Strattmann