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Políticos alemães pedem nova investigação de atentado da RAF

21 de abril de 2007
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Lideranças políticas da União Democrata Cristã (CDU), do Partido Liberal e dos verdes pedem a reabertura do processo sobre a morte do procurador geral da república Siegfried Buback, assassinado em 1977 por integrantes da organização terrorista Fração do Exército Vermelho (RAF).

"Se a autoridades de segurança tinham há anos informações exatas sobre as circunstâncias do crime e não as repassaram à Justiça, isso exigirá um esclarecimento jurídico e policial", disse o presidente do Partido Liberal, Guido Westerwelle, neste sábado (21/04) ao jornal Welt.

Segundo informações da revista Der Spiegel, o Departamento de Defesa da Constituição e o Departamento Federal de Investigações Criminais (BKA) há 20 anos tinham informações seguras de que Knut Folkers, condenado por envolvimento no assassinato de Buback, não participara do crime. Os tiros mortais teriam sido disparados por Stefan Wisniewski, condenado em 1981 e libertado em 1999.

Christian Klar, ex-integrante da RAF condenado à prisão perpétua e que apresentou um pedido de indulto ao presidente alemão, teria dirigido o veículo em que os terroristas fugiram do local do crime.

O caso do assassinato de Buback voltou a ser discutido esta semana na Alemanha, depois que o ex-integrante da RAF, Peter Jürgen Book, informou o filho da vítima, Michael Buback, de que os disparos mortais não partiram de Christian Klar. (gh)