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Principais notícias sobre a pandemia

28 de maio de 2020

Estados Unidos superam marca de 100 mil mortes por covid-19, e Brasil soma mais de 25 mil óbitos. Mundo tem mais de 5,6 milhões de casos e mais de 353 mil mortes. França proíbe uso de hidroxicloroquina para a doença.

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Estados Unidos têm mais de 100 mil mortes e quase 1,7 milhão de casos de covid-19
Estados Unidos têm mais de 100 mil mortes e quase 1,7 milhão de casos de covid-19Foto: Reuters/Jasen Vinlove/USA TODAY Sports

Resumo desta quarta-feira (27/05):

  • Mundo tem mais de 5,6 milhões de casos e mais de 353 mil mortes; 
  • Brasil tem 411.821 casos, 25.598 mortes e 166,647 pacientes recuperados, segundo Ministério da Saúde
  • França proíbe uso de hidroxicloroquina para tratar covid-19
  • Maioria dos brasileiros é a favor de lockdown, diz Datafolha
  • São Paulo amplia quarentena e anuncia plano de flexibilização 
  • Estados Unidos superam marca de 100 mil mortes por covid-19

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

19:38 - Brasil tem 1.086 mortes e 20.599 novos casos de covid-19 em 24 horas

O Ministério da Saúde informou que o Brasil soma agora 25.598 mortes e 411.821 casos de covid-19. Nas últimas 24 horas foram registrados 1.086 óbitos e 20.599 infecções. 

O número de pacientes recuperados da doença em todo o país é de 166,647 e um total de 219.576 pessoas estão em observação.

O estado de São Paulo, o mais atingido em todo o país, soma agora 6.712 mortos e 89.483 casos, seguido do Rio de Janeiro (4.605 mortes e 42.398 casos) e do Ceará (2.671 mortes e 37.275 casos).

Diversos estudos alertam que os números reais da doença no território brasileiro devem ser ainda maiores do que os divulgados oficialmente, em razão da baixa quantidade de testes na população e da subnotificação de casos e mortes.

19:10 - Estados Unidos têm mais de 100 mil mortes por covid-19

A Universidade Johns Hopkins, que monitora a epidemia do novo coronavírus em todo o mundo, confirmou que os Estados Unidos superaram nesta quarta-feira a marca de 100 mil mortos pela doença.

Os números representam uma triste realidade para os EUA, com a doença superando o número de americanos mortos nas guerras do Vietnã e da Coreia. O país mais atingido pela pandemia de covid-19 em todo o mundo se aproxima de 1,7 milhão de casos em seu território.

Nova York é estado mais afetado pela epidemia, com 29,3 mil mortes, seguido de Nova Jersey, com 25.3 mil. Em todo o país, mais de 384 mil pessoas se recuperaram da doença.

15:27- Nova Zelândia não registra novos casos ou internações por covid-19

Autoridades de saúde da Nova Zelândia informaram que não há mais nenhum paciente internado nos hospitais do país em razão da covid-19, após cinco dias seguidos sem nenhum registro de novos casos da doença.

"Acho que á primeira vez, pelo menos em alguns meses, que não temos ninguém no hospital", disse o diretor-geral de Saúde, Ashley Bloomfield. Ele afirmou que o país se mantém em nível de alerta 2 para evitar novas contaminações e assegurar a segurança nos procedimentos de fronteira.

O total de casos confirmados no país se manteve em 1.154. Atualmente, apenas 21 pessoas estão infectadas pelo novo coronavírus, e não houve novas mortes.

O governo neozelandês anunciou uma estratégia no valor de 37 milhões de dólares para apoiar os esforços nacionais e internacionais para o desenvolvimento de uma vacina contra a doença.

14:19- São Paulo amplia quarentena e anuncia plano de flexibilização 

O governo de São Paulo decidiu ampliar a quarentena do estado por mais 15 dias e divulgou um plano de flexibilização progressiva para as diferentes regiões do estado que vai depender de fatores como taxa de isolamento, número de casos da doença e taxa de ocupação dos leitos de UTI.

A reabertura do comércio só será permitida para os municípios com taxa de isolamento superior a 55% e redução de novos casos de coronavírus.

"A partir do dia 1º de junho, por 15 dias, manteremos a quarentena, porém, com uma retomada consciente de algumas atividades econômicas no estado de São Paulo", disse o governador João Doria, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

A retomada das atividades econômicas só será possível para municípios que tiverem taxa de isolamento superior a 55% e redução de novos casos de coronavírus. "A flexibilização será possível nas cidades que tiverem redução consistente do número de casos, disponibilidade de leitos em seus hospitais públicos e privados e estiverem obedecendo o distanciamento social nos ambientes públicos, além do uso obrigatório de máscaras", informou Doria.

O chamado Plano São Paulo é dividido em 5 fases que seguem os critérios definidos pela Secretaria Estadual da Saúde e pelo Comitê de Contingência para Coronavírus, como, por exemplo, a taxa de ocupação de UTIs e dos leitos a cada 100 mil habitantes.

Também são levados em conta o número de mortes, casos e internações para determinar a fase em que se encontra cada região. A cada sete dias o plano será reavaliado. Mais tarde, a cada quinze dias as regiões poderão passar para as fases menos restritivas ou regredir para as mais rígidas, conforme as alterações nos indicadores.

Na fase 1 (vermelha), somente os serviços essenciais poderão funcionar. Isso vale para a Grande São Paulo, Baixada Santista e região sul do estado. Na fase 2 (laranja), serão permitidas algumas reaberturas, mas com restrições. Este é o caso de cidades como o município de São Paulo, Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, entre outras. 

A fase 3 (amarela), que permite a abertura de um número maior de setores, inclui cidades como para Bauru, Presidente Prudente e Araraquara. Na fase 4 (verde), será permitida a abertura de um número maior de setores, e na 5 (azul), todos podem retomar suas atividades, ainda que com medidas de distanciamento e de higiene. Nenhuma região do estado se enquadra nessas duas últimas fases.

Na cidade de São Paulo, enquadrada na fase 2, poderá funcionar o comércio, os shopping centers e as concessionárias de veículos, mas com restrições. Os setores na capital que queiram reabrir suas portas devem apresentar planos com protocolos para a Prefeitura, que define quem e quando poderá retomar suas atividades. 

12:45 - Comissão Europeia propõe fundo de 750 bilhões de euros para recuperar economia da UE

União Europeia propôs nesta quarta-feira (27/05) um fundo de recuperação de 750 bilhões de euros (4,3 trilhões de reais) para ajudar os países do bloco a enfrentar a recessão desencadeada pela pandemia de coronavírus e superar divisões sobre as condições que devem ser impostas ao acesso ao dinheiro.

"Este é o momento da Europa. Nossa vontade de agir deve corresponder aos desafios que todos encaramos", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao apresentar o pacote aos legisladores da UE. Ela disse que o fundo, apelidado de Next Generation EU, está "fornecendo uma resposta ambiciosa".

Dois terços do dinheiro assumiriam a forma de subsídios, enquanto o resto seria constituído por mais empréstimos, baseados em condições, aos quais os países-membros poderiam se candidatar.

Itália e Espanha seriam elegíveis para receber cerca de 80 bilhões de euros em subsídios. França e Polônia teriam acesso a cerca de 38 bilhões de euros, enquanto a Alemanha poderia receber 28 bilhões.

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12:30 - Brasil perde 1,1 milhão de empregos formais durante pandemia

Cerca de 1,1 milhão de empregos com carteira assinada desapareceram entre março e abril deste ano no Brasil, revelando o impacto da pandemia de covid-19 no mercado de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 27/5, pelo ministério da Economia. 

Só em abril, foram perdidas 860 mil vagas, o recorde negativo da série histórica, que começa em 1992. Em torno de 362 mil desses postos eram do setor de serviços, o mais abalado pela pandemia, diante das políticas de quarentena. Antes, em janeiro e fevereiro, o país chegou a registrar saldos positivos na criação de empregos com carteira assinada. No acumulado do ano até abril, foram destruídas mais de 763 mil postos de trabalho formais.

Esta foi a primeira divulgação do Caged em 2020, que antes costumava ter publicação mensal. Segundo alegava a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, parte das empresas não vinha prestando informações sobre admissões e demissões - que são de envio obrigatório-, o que inviabilizava a consolidação dos números. Em março, a secretaria pediu que as empresas em falta prestassem as informações. 

11:55 - Maioria dos brasileiros é a favor de lockdown, diz Datafolha

Em meio à escalada no número de casos e de mortes por covid-19 no Brasil, uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada na noite desta terça-feira (26/05) aponta que a maioria dos brasileiros é a favor do lockdown, ou seja, de medidas drásticas de confinamento para conter o avanço da doença.

Apesar disso, cresceu o número de pessoas que saem às ruas em meio à quarentena imposta por várias cidades para frear a disseminação do novo coronavírus. O Brasil é segundo país do mundo em número de casos (391.222) e registra 24.512 mortes em decorrência da covid-19, segundo o Ministério da Saúde.

A enquete mostra que 60% dos entrevistados acreditam que o lockdown é recomendável; 36% são contrários; 2% não souberam responder; e 1% se disse indiferente. A pesquisa ouviu, por telefone, 2.069 pessoas, entre segunda e terça-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

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11:00 - Rússia adia cúpulas do Brics e da OCX 

O governo da Rússia anunciou nesta quarta-feira (27/05) o adiamento das cúpulas do Brics e da Organização para Cooperação de Xangai (OCX), em razão da pandemia de covid-19. Os eventos aconteceriam paralelamente entre os dias 21 e 23 de julho, na cidade de São Petersburgo.

"As novas datas serão determinadas de acordo com o desenvolvimento da situação epidêmica nos estados de ambos os grupos e no mundo, de forma geral", aponta comunicado publicado no site da presidência do país.

Atualmente, a Rússia exerce a presidência do Brics, que conta também com Brasil, Índia, China e África do Sul, e da OCX, que além dos dois países asiáticos do primeiro bloco, também tem Cazaquistão, Paquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão.

Semanas atrás, o governo do presidente Vladimir Putin já havia cancelado o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, que aconteceria entre 3 e 6 de junho.

A Rússia é o terceiro país com mais infecções pelo novo coronavírus, atrás de Estados Unidos e Brasil. O país tem 370.680 casos e 3.968 mortes pela doença.

10:40 - Coreia do Sul registra maior número de casos diários em sete semanas

A Coreia do Sul registrou nesta quarta-feira (27/05) o maior aumento diário de casos do novo coronavírus em sete semanas: em 24 horas, foram 40 novas infecções, segundo o Ministério da Saúde. Um foco de preocupação é um centro de logística de um varejista online com sede na cidade de Bucheon, onde houve 36 casos entre os cerca de 4.000 funcionários.

As autoridades acreditam que o vírus pode ter sido transmitido por um trabalhador exposto no início do mês durante um surto no popular distrito de vida noturna de Itaewon, em Seul. Cerca de 250 infecções foram associadas a esse episódio, que começou quando um jovem de 29 anos transmitiu o vírus a passar por várias pistas de dança lotadas.

Os novos números elevam o total de infecções na Coreia do Sul para 11.265, com 269 mortes. O novo surto ocorre em um momento chave para o país, que iniciou nesta quarta-feira a segunda fase de reabertura de escolas, com cerca de 2,4 milhões alunos retornando às salas de aula.

No final de fevereiro, a Coreia do Sul chegou a contabilizar 900 novos casos em um dia dia, mas, desde então, conseguiu conter a propagação da doença.

10:00 - Alemanha adia decisão de retirar aviso contra viagens na Europa

O governo alemão adiou nesta quarta-feira (27/05) por uma semana a decisão sobre retirar a recomendação contra viagens internas na Europa devido à pandemia de covid-19. A ideia é apresentar na próxima quarta-feira (03/06) um documento que servirá de base para um acordo com os países europeus sobre regras de proteção contra infecções nas férias de verão.

O debate sobre um plano para interromper em 15 de junho a advertência relativa a viagens a 31 países europeus foi adiado devido a críticas da União Social Cristã (CSU) da Baviera, braço da União Democrata Cristã (CDU), da chanceler federal Angela Merkel. O temor é de que uma maior liberdade de movimento leve a um novo salto no número de infeções.

A advertência geral de viagens, vigente desde meados de março, deverá ser substituída por informações específicas sobre a situação em cada país. A ideia é permitir viagens aos 26 países-membros da União Europeia, além de Reino Unido e dos outros quatro países do espaço Schengen que não pertencem à UE - Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein.

Segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) de prevenção e controle de doenças, o número de infetados na Alemanha é de 179.364 (362 casos nas últimas 24 horas) e o de mortos é de 8.349.

07:00 - Peru tem novo recorde diário de casos

O Peru bateu um recorde nesta terça-feira (26/05), quando foram reportados 5.772 novos casos de coronavírus em um único dia, elevando o total para 129.751. O país é o segundo com maior índice da doença na América Latina, atrás apenas do Brasil. O número de mortes chegou a 3.788, com 159 óbitos em 24h.

Apesar do grande número de casos, a taxa de mortalidade no Peru permanece em 2,9%, com a maioria dos óbitos notificados em Lima (1.359). Em seguida, vem as regiões de Lambayeque (571), Piura (441) e Loreto (288).

06:40 - França proíbe uso de hidroxicloroquina para tratar covid-19

A França proibiu oficialmente nesta quarta-feira (27/05) o uso de hidroxicloroquina para tratar casos de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A nova regra, publicada no diário oficial do país, passou a valer depois de parecer desfavorável do Conselho Superior de Saúde Pública sobre o uso da medicação.

"Seja em consultas ou em hospitais, essa molécula não deve ser prescrita para pacientes com covid-19", disse o Ministério da Saúde da França.

Desde o final de março, a hidroxicloroquina, droga derivada cloroquina, podia ser prescrita em hospitais franceses para pacientes com quadros graves de covid-19, por decisão coletiva dos médicos. A França é o sétimo país do mundo com mais casos da doença (182.847) e registra 28.533 mortes.

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Resumo dos principais acontecimentos desta terça-feira (26/05):

  • EUA antecipam veto a entrada de estrangeiros que passaram pelo Brasil
  • Alemanha planeja suspender alerta de viagem a países europeus em 15 de junho
  • Índia registra recorde de casos pelo sétimo dia consecutivo.
  • Alemanha estende medidas de distanciamento social até 29 de junho

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