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PRIVATIZAÇÃO DOS LUCROS E ESTATIZAÇÃO DAS PERDAS

20 de dezembro de 2008

A crise financeira mundial, a política armamentista do Brasil e os DVDs do cineasta Alexander Kluge foram os temas comentados por nossos leitores esta semana. Vale a pena conferir. Clique aqui!

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Foto: AP

É difícil para um cidadão comum compreender que o Estado, por decisões de algumas pessoas apenas, possa repassar ao contribuinte os prejuízos que o mercado financeiro experimenta em todo o mundo com especulações. Ainda que este mesmo Estado esteja cumprindo seu dever de prover ao cidadão toda a infra-estrutura de saúde e bem-estar, como hospitais públicos, previdência social, transporte urbano a baixo custo e telecomunicações, não é aceitável que onere o contribuinte com mais impostos para salvar esses especuladores que colocaram em risco a saúde financeira das instituições que dirigiam e de grandes fundos de pensões, de fundações ou de pessoas que economizaram por toda uma vida. Liberalismo e neoliberalismo foram um engodo usado para enganar trouxas! A reportagem está certa: privatizar os lucros e socializar os prejuízos, esse é o lema dessa gente, tanto no Velho Mundo como nas Américas. Até o Tio Sam deve estar envergonhado. Até o novo presidente Obama está sendo chantageado e cedendo, irresponsavelmente, a essa gente!
Waldir Sversutti

No caso da montadora Opel na Alemanha, não deveria haver aporte nem de dinheiro nem de garantia, senão haveria uma socialização dos prejuízos. O risco é inerente à atividade empresarial, assim como os lucros também.
Laert de Oliveira Pereira


BANCOS EUROPEUS VÍTIMAS DE FRAUDE EM WALL STREET

Eu não me canso de dizer: there's a price to pay for a life of insincerity. O golpe de Madoff vai aprofundar a desconfiança dos investidores no sistema de investimento, principalmente no que tange à regulação. Está categoricamente demonstrada a inutilidade das agências de classificação de risco. Eu acho que organizações como a Transparência Internacional deveriam começar a incomodar os Estados Unidos pela permissividade com que trataram os mercados financeiros. E, como eu disse, as the money keeps on flowing, the merry keeps on going.
Lyndon C. Storch Jr.

A cada dia, vemos que o sistema financeiro estava e ainda está sem nenhuma regulação e que a maioria dos bancos centrais, inclusive o americano, se mostrou ineficiente no exercício do seu papel. Os países não têm que se preparar para ficar na defensiva contra esses malignos cartéis, mas para evitar a atuação dos mesmos e direcionar recursos e esforços para atividades produtivas, geradoras de emprego, renda e consumo e de redução das desigualdades sociais.
João da Rocha

"POR QUE O BRASIL COMPRA ARMAS?"

Tratados não podem afrontar a soberania, a segurança e os interesses de uma nação. Se todos os países, sem exceções, não abrirem mão de seus arsenais, outros terão o direito de também os desenvolver. Num mundo globalizado, não há lugar para um ou outro país se autonomear guardião seja do que for. Existem interesses comuns entre nações, pelos quais governantes competentes devem nortear seus atos, para o bem de todos.
J. Batista


DIRETOR RESGATA IDÉIA DE ADAPTAÇÃO DE "O CAPITAL"

Gostaria de comentar que somente os menos informados levam a sério essa bobagem de pós-modernidade e acham que o pensamento de Marx está esgotado. Enquanto houver capitalismo, o pensamento de Marx continuará sendo mais do que atual. Afinal, ele foi o maior gênio que já passou por aqui. Esses pós-modernos não têm cérebro para entender a genialidade do grande filósofo e economista Karl Marx. Igual a Marx, só daqui a 10 mil anos vamos ter outro.
Ivo Raulino