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Protesto em Amsterdã por direitos iguais para prostitutos

Nik Martin av
3 de agosto de 2019

Apesar de serem 5% dos 25 mil profissionais do sexo da Holanda, homens não têm lugar nas famosas vitrines do Bairro da Luz Vermelha. Com seminudez masculina, campanha denuncia perigos que ameaçam profissionais do sexo.

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Janelas do Bairro da Luz Vermelha de Amsterdã ocupadas por dois homens trajando apenas sunga
My Red Light alerta: apenas modelos, não disponíveis para sexoFoto: My red light

Diversos homens seminus ocuparam vitrines do Bairro da Luz Vermelha de Amsterdã neste sábado (03/08), exigindo direitos iguais para os prostitutos. O protesto é parte das comemorações do Dia do Orgulho Gay na capital holandesa, que atrai centenas de milhares de visitantes a cada ano e vai até este domingo.

Num dos destinos turísticos mais sexualmente liberais da Europa, profissionais do sexo alugam as cerca de 300 vitrines disponíveis no bairro De Wallen para fazer propaganda de seus serviços. Normalmente são mulheres ou transgêneros: apesar de perfazerem 5% dos 25 mil profissionais da prostituição da Holanda, homens raramente são vistos.

A "ocupação" do Bairro da Luz Vermelha integra uma campanha do grupo My Red Light, que aluga quartos para sexo comercial e se empenha por melhores direitos e condições de trabalho para a classe.

A organização insiste que os prostitutos também necessitam de espaços seguros para operar, já que também eles vivenciam violência, abuso e exploração. My Red Light adverte que os participantes da sessão de fotografia são apenas modelos, não estando disponíveis para sexo.

Recentemente Femke Halsema, a primeira prefeita na história de Amsterdã, anunciou planos para recuperar a reputação de De Wallen, atualmente vista como zona perigosa, infestada turistas bêbados, despedidas de solteiro, tráfico humano e abuso de drogas. Na ocasião, a política verde e cineasta também notou um incremento da prostituição não licenciada e clandestina.

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