Pulôveres de mau gosto para celebrar o Natal

O museu de cera de Madame Tussaud de Londres preparou uma versão da família real britânica vestida especialmente para a festa de Natal. Mau gosto? Mas pelo menos foi por uma boa causa: trata-se da campanha da ONG Save the Children, convidando os britânicos a usarem pulôveres natalinos bem bregas – e a fazer donativos.

O time de futebol Colônia lançou em 2016 sua edição especial de suéteres natalinos. Enfeitando a parte frontal, em vez da tradicional rena, está o mascote do clube, o bode Hennes, em vermelho e branco apropriadamente berrante.

O "ugly Christmas sweater" há muito é uma tradição americana, celebrada em festas de caridade natalinas, corridas beneficentes e até em canções. O modelo desta foto foi perpetrado pessoalmente pela atriz Whoopi Goldberg.

Nos EUA, nem mesmo as lojas de produtos de qualidade passam sem algumas prateleiras abarrotadas dos feiosos artefatos de lã, com suas cores chamativas e padrões desconcertantes. O ator Bill Cosby é um verdadeiro ícone do "ugly sweater": já nos anos 80, sua personagem na série "The Cosby Show" chamava a atenção dos telespectadores com uma ampla gama de horrores tricotados.

Bonecos de neve, papais-noéis, duendes, renas... a lista de estampas possíveis é interminável. Quando o bom gosto não dá o limite, a única regra é: quanto mais chamativo e constrangedor, melhor.

Centenas de corredores participam da "Ugly Sweater Run" no Canadá, realizado pela primeira vez em 2013. Aqui, a meta não é apenas chegar em primeiro lugar, mas também bater o recorde do mau gosto – com a ajuda de uma boa dose de suor.

Nesta cena da comédia romântica "O diário de Bridget Jones", de 2001, no primeiro encontro com a desajeitada protagonista o advogado Mark Darcy (Colin Firth) ostenta um suéter presenteado pela mãe, com estampa de rena e tudo. "Adeus romance", diriam alguns. Após o choque inicial, porém, Bridget (Renée Zellweger) se rende ao charme dele. "Só mesmo no cinema", diriam outros.

Mas não basta cobrir de feiura a família toda: para certos "amantes dos animais", é demonstração de afeto integrar o próprio mascote no atentado natalino à elegância. Aqui, contudo, a expressão não engana: este chihuahua tem certamente mais bom gosto para pulôveres do que seu dono.