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Crise de governo

5 de junho de 2009

Série de renúncias de ministros reflete crise do governo no Reino Unido. Resultados de eleições municipais e europeias podem revelar nível de rejeição do Partido Trabalhista.

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Premiê britânico tenta recompor gabinete

A demissão do ministro britânico dos Transportes, Geoff Hoon, nesta sexta-feira (05/06), foi a quinta renúncia anunciada nesta semana em Londres. Em reação à série de baixas na sua equipe de governo, o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, iniciou nesta sexta-feira (05/06) uma reformulação em seu gabinete. Pela manhã, o secretário de Defesa, John Hutton, havia anunciado sua renúncia ao cargo por motivos familiares.

O ministro do Trabalho, James Purnell, deixou o posto na última quinta-feira e sugeriu que Gordon Brown também renunciasse. Segundo alegou Purnell, Brown deveria sair e dar uma chance de vitória ao Partido Trabalhista nas eleições municipais, ocorridas na quinta-feira.

Escândalo do dispêndio de recursos públicos

A ministra britânica das Comunidades, Hazel Blears, e Jacqui Smith, ministra do Interior, renunciaram esta semana, depois que veio à tona o uso indevido de recursos públicos. Esse escândalo abalou a imagem do governo. Desde março, os jornais britânicos têm noticiado as irregularidades.

A reestruturação da equipe de governo comandada por Brown tem o efeito de mantê-lo à frente do cenário político inglês. Segundo as primeiras mudanças anunciadas, Alan Johnson, até então ministro de Saúde, deve assumir o Ministério do Interior (Home Office). Alistair Darling, ministro das Finanças, e David Miliband, das Relações Exteriores, deverão ser mantidos em suas funções.


NP/Reuters/afp/dpa
Revisão: Roselaine Wandscheer