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Roma reabrirá ao público mausoléu do Império Romano

2 de maio de 2017

Construído pelo imperador Augusto, local abriga ainda restos mortais de Vespasiano, Nero e Tibério. Monumento, fechado desde a década de 1970, será restaurado. Obra deve durar cerca de dois anos.

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Mausoléu está abandonado
Mausoléu está abandonadoFoto: picture-alliance/ZUMAPRESS/A. Ronchini

Após décadas de negligência, o mausoléu do primeiro imperador romano Augusto, localizado no centro histórico de Roma, será restaurado e aberto ao público nos próximos dois anos, anunciaram nesta terça-feira (02/05) autoridades da capital italiana.

A estrutura, próximo ao rio Tibre, é composta por corredores circulares e um sepulcro no centro. Desde a década de 1970, o local está fechado para o público, devido a preocupações em relação a questões de segurança. Abandonado, o mausoléu foi tomado por árvores, mato e lixo.

"Roma volta a cuidar de seu patrimônio deixado para nós pelo passado. Espero que o mausoléu retorne o mais breve possível às pessoas", afirmou a prefeita da cidade, Virgina Raggi.

Augusto, que viveu entre 63 a.C e 14 d.C, construiu o mausoléu para si próprio e para a família imperial. O local abriga ainda os restos mortais e cinzas dos imperadores Vespasiano, Nero e Tibério, indicados por placas de mármore.

Restauração deve durar dois anos
Restauração deve durar dois anosFoto: picture-alliance/ZUMAPRESS/A. Ronchini

Augusto tinha 35 anos quando o mausoléu foi construído, logo após sua vitória na Batalha de Ácio, quando ele se defendeu das tropas de Marco Antônio e Cleópatra. A vitória consolidou seu poder e trouxe paz e estabilidade ao Império Romano.

O mausoléu, que originalmente possuía 90 metros de diâmetro e 45 metros de altura, possuía uma escultura de bronze de Augusto no teto. Sua localização apresenta uma grande visibilidade de Roma. Durante séculos, o momento teve diferentes usos, como fortaleza, para touradas ou espetáculos artísticos.

O monumento chegou a ser restaurado a pedido do ditador Benito Mussolini, que construiu uma praça ao seu redor. Depois da Segunda Guerra Mundial, o mausoléu ficou abandonado e acabou fechado ao público anos mais tarde.

A restauração do monumento custará pouco mais de 10 milhões de euros e será financiada com fundos municipais e federais, além da doação de 6 milhões de euros feita pela empresa de telefonia móvel TIM. O mausoléu receberá ainda um museu, elevadores e uma loja.

CN/ap/dpa