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Viagem

Roteiro de quatro dias pelo Vale do Reno

2 de outubro de 2018

Um passeio pelo Vale do Alto Médio Reno faz o visitante se sentir num filme de capa e espada. Confira nossas sugestões para a rota com a maior densidade mundial de castelos, sem esquecer as especialidades e os vinhos.

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Vista do castelo Marksburg, coroando a cidade de Braubach, no Vale do Reno
Castelo Marksburg, perto de Koblenz, é um dos mais preservados do Vale do RenoFoto: picture-alliance/J. Feuerer

Poucos passeios são tão fascinantes quanto pelo Vale do Alto Médio Reno, marcado por castelos, vinhedos e altas falésias escarpadas. Na Idade Média, esse estreito vale entre as cidades de Koblenz e Bingen foi ferozmente disputado por causa dos lucrativos rendimentos gerados pelas taxas que os navios eram obrigados a pagar.

Os inúmeros castelos e ruínas ainda são testemunhos dos grandes confrontos no Reno e marcam com seu charme romântico a imagem dessa paisagem natural e cultural única. Não foi à toa que o Vale do Alto Médio Reno foi elevado a Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco em 2002.

Para quem não pretende explorar todo o Vale do Médio Reno, no entanto, a melhor opção é mesmo se restringir às cidades, vilarejos e castelos entre Mainz e Koblenz, trecho onde se encontra a maior parte das atrações – inclusive o rochedo da Loreley – e conhecido como Rota dos Castelos.

1° Dia: Mainz a Rüdesheim

Caso você tenha optado por passar por Mainz, capital do estado da Renânia-Palatinado, não deixe de visitar o museu dedicado ao seu filho mais importante: Johannes Gutenberg, o inventor da tipografia. Localizado no centro da cidade, em frente à catedral, o Museu Gutenberg foi fundado em 1900 em homenagem ao "homem do milênio". Ali você pode conhecer "ao vivo" a história da impressão gráfica, do livro e da escrita.

A principal atração do museu é a Bíblia de Gutenberg, o primeiro livro impresso usando o método de tipos móveis. A obra de dois volumes com 1.282 páginas foi executada em 1454 com a ajuda de 20 colaboradores. Dos prováveis 180 exemplares em papel e 30 em pergaminho, restam hoje somente 49, dois deles podem ser vistos no Museu Gutenberg.

Na Idade Média, Mainz foi uma das principais arquidioceses da Europa. Isso pode ser visto nas muitas e imponentes igrejas. Antes de seguir para o calçadão ao longo do Reno, aproveite para conhecer o prédio da catedral (Dom), cuja origem românica remonta ao século 10, mas ao longo do tempo adquiriu elementos góticos e barrocos.

A parada dos barcos da KD em Mainz fica em frente ao espaço de eventos Rheingoldhalle. A viagem de barco até Rüdesheim dura 45 minutos.

O Reno também marca a divisa entre os estados da Renânia-Palatinado e Hessen, cuja capital, Wiesbaden, se localiza do outro lado rio em frente a Mainz.

Saindo de Mainz, o barco faz uma parada no Castelo Biebrich, antiga residência dos príncipes e duques de Nassau em Wiesbaden, construída em estilo barroco entre 1700 e 1750 às margens do Reno. O centro de Wiesbaden se encontra um pouco mais afastado do rio.

Se você tiver tempo, vale a pena conhecer a elegante cidade alemã que, com suas termas e cassino, atraiu muitos nobres e abastados visitantes. Entre as grandes cidades alemãs (juntas, a capital da Renânia-Palatinado e de Hessen somam cerca de 500 mil habitantes), Wiesbaden foi uma das menos destruídas, conseguindo preservar a sua arquitetura característica da segunda metade do século 19 e início do século 20.

Em, Wiesbaden, o visitante parece ser catapultado à época do Império Alemão. O THermine é um trenzinho turístico que passa pelas principais atrações da cidade: a praça Marktplatz, a elegante rua Wilhelmstrasse, o prédio do teatro e museu, o balneário Kurhaus, a Igreja Ortodoxa Russa com suas cúpulas douradas e o Nerobergbahn, o único funicular da Alemanha ainda operado por lastro de água. No trajeto ainda a suntuosa praça Kranzplatz com a fonte termal Kochbrunnen. O tour dura cerca de 50 minutos.

Se preferir, você também pode pegar um trem direto de Mainz para Wiesbaden e, de lá, pegar outro para Rüdesheim. A viagem de barco, no entanto, oferece mais surpresas. Afinal, num passeio pelo Vale do Reno, o destino é o caminho.

Antes de chegar a Rüdesheim e Bingen, você vai ver na margem direita do Reno o calçadão de Eltville com seus caminhos de cascalho sombreados por plátanos, bancos para relaxar, pátios aristocráticos e restos da antiga muralha da cidade. Do calçadão, as ruas de paralelepípedos Martinsgasse e Rosengasse levam até a praça central Marktplatz, passando por impressionantes pátios e casas em enxaimel.

O castelo Burg Crass, construído no final do século 15 e reformado em meados do século 19, e a torre branca de quatro andares do castelo Burg Eltville marcam a paisagem urbana a partir do rio.

2° Dia: Rüdesheim e entorno

Rüdesheim, na margem direita, e Bingen, na esquerda, são as portas de entrada do Vale do Alto Médio Reno com sua densidade única de castelos, fortalezas e vilarejos pitorescos. Um pouco mais adiante, no lado direito, você passará por Assmannshausen.

Cercada de vinhedos, a bela e pitoresca Rüdesheim é uma das cidades mais turísticas da rota. Por esse motivo, muitos optam por pernoitar em Assmannshausen, distante apenas quatro minutos de trem rio acima, menos lotada de turistas e com preços de pernoite mais em conta. Em Rüdesheim, não deixe de conhecer a Drosselgasse, uma ruela de 144 metros de extensão repleta de lojinhas de suvenires, de vinhos e salões de chá, onde você pode experimentar o famoso Rüdesheimer Kaffee, feito com café, chantilly e conhaque.

Com suas torrezinhas góticas, também chama atenção o prédio Brömserhof, onde hoje funciona um museu de instrumentos musicais mecânicos. Na saída da cidade, perto da estação ferroviária, a fortaleza Brömserburg é um dos primeiros edifícios do Patrimônio da Humanidade no Vale do Reno, abrigando um museu do vinho. Outro prédio que se destaca é a torre do Boosenburg, um castelo de planície do século 12 e que hoje se encontra em propriedade privada.

Mas a grande atração é visitar os mirantes da floresta de Niederwald com o monumento Niederwalddenkmal. Esse passeio pode ser feito com o chamado Ringticket, que dá direito à travessia de barco de Rüdesheim ou Bingen até Assmannshausen.

Dali, um teleférico de cadeirinhas leva até o início da caminhada de três quilômetros até o monumento em homenagem à unificação alemã no século 19. Além dos mirantes, a subida e a descida em teleférico de cabine proporcionam uma vista incrível do Vale do Reno, dos vinhedos e das três cidades.

Rüdesheim, entre o Reno e os vinhedos

A volta de navio para Bingen,  seja de trem, ônibus ou barco também está incluída no Ringticket. A visita pode se iniciar em Rüdesheim, pois a ordem do passeio não altera o seu fator de beleza.

Em Bingen, na confluência com o rio Nahe, viveu a abadessa, escritora, teóloga e naturalista Hildegard von Bingen, uma das mulheres mais interessantes da Idade Média. A história dessa feminista antes de seu tempo, como também a própria história dessa região do Reno, pode ser visitada no Museum am Strom.

Às margens do Reno, a Torre dos Ratos (Mäuseturm), construída sobre uma ilha fluvial em meados do século 14, é o cartão-postal de Bingen. Destruída no final do século 17, ela foi reconstruída no século 19, servindo de farol para os barcos que atravessavam o rio até meados dos anos 1970. Seu nome remonta a Mautturm (torre de pedágio), que era uma de suas funções na Idade Média. A sua denominação atual, no entanto, advém de uma saga envolvendo o arcebispo de Mainz – seu possível construtor e que teria sido comido por ratos – propagada no romantismo do século 19.

No calçadão ao longo do Reno em Bingen tem-se uma boa visão da Mäuseturm, do Binger Loch ou "Buraco de Bingen", como se denomina esta parte estreita do rio, e do outro lado, na margem direita, podem-se ver as ruínas do castelo Burg Ehrenfels, entre Rüdesheim e Assmannshausen, e o monumento Niederwalddenkmal coroando os vinhedos. No centro de Bingen, o castelo Burg Klopp, reconstruído completamente no século 19, abriga a administração municipal.

Um pouco mais abaixo, na margem esquerda antes de chegar ao vilarejo de Trechtingshausen, encontram-se os românticos castelos Burg Rheinstein e Burg Reichenstein. Construídos entre o século 13 e 14, ambos os prédios foram reconstruídos no século 19, sendo o Burg Reichenstein o primeiro das fortificações do Reno a serem reformadas, após ser comprado pelo príncipe Friedrich da Prússia em 1823. Ele está aberto à visitação, apesar de ser propriedade privada.

Todos os anos, no primeiro sábado de julho, o Rhein in Flammen (Reno em Chamas) atrai milhares de pessoas para um grande espetáculo de queima de fogos de artifício entre Niederheimbach e Bingen/Rüdesheim, com um passeio de barco passando por Techtingshausen com o Burg Reichenstein, pelo Burg Rheinstein, Assmannshausen, pela torre Mäuseturm, pelas ruínas do Burg Ehrenfels, por Bingen e Rüdesheim.

3° Dia: Bacharach, Kaub, Oberwesel e Loreley

Descendo o Reno antes de chegar a Bacharach e Kaub, você vai passar na margem esquerda pelo castelo Burg Sooneck, que pertenceu aos herdeiros do trono prussiano e hoje pode ser visitado em tours guiadas; o castelo Heimburg, fechado ao público; as ruínas do castelo Burg Fürstenberg e, logo depois, o castelo Burg Stahleck, antiga residência dos condes palatinos, construído no século 12.

O castelo Burg Stahleck se encontra na parte superior de Bacharach e fazia parte das instalações de defesa da cidade. Ele foi reformado no início do século 20 e abriga, desde 1925, um dos albergues da juventude mais famosos da Europa. É possível agendar hora de visita. Vale a pena, não só pelo prédio, mas também pela incrível vista do terraço. O carro não chega até lá, mas há um estacionamento a 200 metros do local.

Em Bacharach, a rua Oberstrasse é o endereço certo para um bom copo de vinho Riesling. É possível dar a volta pelo centro histórico por um passeio coberto sobre as muralhas.

Com ruas ladeadas de casas em enxaimel dos séculos 14 ao 19, a paisagem urbana  de Bacharach é dominada pelo castelo Burg Stahleck, pelas ruínas da capela gótica Wernerkapelle e por muralhas e torres medievais que estão entre as mais bem preservadas do Vale do Médio Reno – ali o visitante se sente catapultado para um filme de capa e espada.

Depois de Bacharach, rio abaixo, o vilarejo de Kaub guarda duas atrações. A primeira se encontra sobre uma ilha fluvial no meio do Reno: o pitoresco Burg Pfalzgrafenstein. Diferente dos outros castelos da região, ele nunca serviu de residência para os nobres do Palatinado, mas somente como posto alfandegário.

Devido à sua aparência, ele também é chamado de Das steinerne Schiff (O navio de pedra). Repare que ele só pode ser visitado de barco e, nos meses de inverno, somente nos fins de semana (de novembro a fevereiro). Em dezembro, o castelo fica fechado.

Outra atração situada 110 metros acima de Kaub é o Burg Gutenfels, considerado um dos maiores e mais belos exemplos de arquitetura militar e residencial no Vale do Reno. O castelo chama atenção por suas construções estritamente retangulares, mas não pode ser visitado, já que se trata de uma propriedade particular.

A trilha Rheinsteig passa por Kaub. Quem gostar de caminhada pode seguir esse caminho íngreme até uma plataforma de observação com uma lista vista panorâmica sobre o Reno e sobre o poderoso sistema de defesa palatino formado pelo Burg Gutenfels, Burg Stahleck, Burg Pfalzgrafenstein e as muralhas e torres de Kaub e Bacharach.

Continuando a sua viagem pelo Vale do Reno, você vai ver do lado esquerdo Oberwesel. A "cidade das torres e do vinho" possui a mais antiga, a maior e mais bem preservada instalação de defesa do Médio Reno. É possível transitar sobre as muralhas: das 22 torres originais, 16 ainda estão de pé. Oberwesel também é conhecida por suas muitas igrejas.

Acima da cidade, fica o castelo Burg Schönburg, que já foi uma das maiores fortificações do Reno e hoje é um hotel de luxo. Os pátios externos e o gramado com uma bela vista da cidade podem ser visitados.

Descendo o Reno, de preferência de barco, você vai chegar à Loreley, um rochedo "encantado" situado na margem direita e na parte mais estreita do rio e que é, para muitos, a cereja do bolo da viagem. Conta a lenda que ali uma linda donzela loura enfeitiçava as tripulações com seu canto hipnotizante.

Como resultado, as embarcações perdiam o controle e naufragavam. Cantada em verso e prosa, a Loreley é a mais famosa das lendas do Reno. Uma estátua na margem do rio celebra a famosa sereia fluvial. Por cima da escarpa rochosa, há também um centro de visitantes, com bistrô, terraço panorâmico e uma exposição sobre o mito da Loreley. Uma atração especial é o palco ao ar livre com diversos concertos de maio a setembro.

Do centro de visitantes, uma escada leva até o Reno. Uma vez lá embaixo, atravesse a rodovia B 42 e caminhe ao longo do cais. Abaixo do rochedo Loreley há um estacionamento, a partir do qual a figura pode ser alcançada rapidamente. A estátua da Loreley está localizada na ponta do cais, perto de St. Goarshausen, de onde um ônibus shuttle leva até o centro de visitantes.

St. Goarshausen se encontra em frente a St. Goar, um vilarejo com ruas estreitas e pitorescas, coroado pelas ruínas do castelo Burg Rheinfels, que durante séculos foi o maior e mais importante castelo do Reno. Hoje funciona ali um hotel. Com suas galerias e túneis subterrâneos, o castelo pode ser visitado de abril a outubro. Vale a pena tomar um vinho branco no terraço com a linda vista para o Reno.

Se quiser pernoitar em St. Goar ou St. Goarshausen, uma balsa liga diariamente os dois vilarejos até as 21h, no verão até as 22h30. Em qualquer um dos vilarejos, não perca uma degustação de vinhos, como também não deixe de provar especialidades locais, como a Flammkuchen, uma espécie de pizza com massa bem fininha, assada com creme de leite, bacon e cebolas.

4° Dia: Boppard, castelos e vilarejos

Enquanto o Burg Rheinfels se eleva orgulhoso sobre St. Goar na margem esquerda do Reno, do outro lado do rio, acontece um jogo de "gato e rato" entre dois castelos: Burg Katz (Castelo Gato) e Burg Maus (Castelo Rato).

No final do século 14, os condes de Katzenelnbogen, proprietários do Burg Rheinfels, temiam um ataque do Burg Thurnberg, localizado na margem direita do Reno acima do vilarejo de Wellmich. Eles decidiram, portanto, erguer outra fortificação no lado direito do rio, acima de St. Goarshausen. Assim, surgiu o Burg "Neu-Katzenelnbogen", chamado até hoje de Burg Katz.

Zombeteiramente, os senhores do Burg Katz (Castelo Gato) passaram a se referir ao Burg Thurnberg como Burg Maus (Castelo Rato), denominação que perdura até hoje. Na verdade, a fortificação sobre o vilarejo de Wellmich é um dos mais belos castelos do Reno. Construída na segunda metade do século 14, ele serviu de residência para os bispos de Trier.

Tanto o Burg Katz quanto o Burg Maus são atualmente propriedades privadas. Mas, enquanto o Burg Katz está fechado à visitação, é possível visitar o Burg Maus em determinadas datas ou alugar seus aposentos para eventos.

Dando prosseguimento ao seu passeio, você vai ver no lado esquerdo do Reno o romântico vilarejo de Hirzenach, que mais lembra uma pintura do século 19. A antiga igreja beneditina com seu imponente edifício barroco do século 18 e os terraços do jardim formam um conjunto único no Vale do Médio Reno. Já no lado direito do rio, você vai passar por Kestert, um típico vilarejo do Vale da Loreley, com mais de 1.200 anos de história e um popular ponto de partida para explorar as belezas paisagísticas do Vale do Reno.

A próxima parada na margem esquerda é a idílica Bad Salzig, que oferece uma linda vista sobre o Reno e os castelos situados no lado direito, Burg Sterrenberg e Burg Liebenstein. Com suas fontes termais, Bad Salzig é ideal para aqueles que querem descansar, passear no belo parque e recuperar as energias no balneário do vilarejo renano.

Conhecidos como os "irmãos inimigos", o Burg Sterrenberg e Burg Liebestein se encontram somente a 200 metros um do outro, encimando o pequeno vilarejo de Kamp-Bornhofen. Na verdade, a história dos dois é mais amigável que se pensa.

O Vale do Médio Reno

Construído por volta do ano 1100, o castelo Burg Sterrenberg é um dos mais antigos da região e se situa 30 metros abaixo do vizinho Burg Liebenstein, que originalmente servia como posto avançado das instalações de defesa do Burg Sterrenberg. Ambos estão abertos diariamente para visitação.

Situada na margem direita do Reno, a próxima cidade a lhe chamar atenção é a pitoresca Boppard, uma das mais visitadas da região, com seu clima ameno e paisagens românticas. Ela se situa numa grande curva do rio e tem muitas atrações a oferecer, como o Hunsrückbahn, trem que faz o trajeto ferroviário mais íngreme da Alemanha até a cidade de Emmelshausen, passando por cinco túneis e duas pontes.

Boppard também é conhecida por sua tradição vinícola. Suas parreiras ficam numa das regiões mais íngremes do país e ali se encontra a maior área contígua de vinhedos da Alemanha, com 75 hectares produzindo anualmente 500 mil litros de vinho, principalmente da casta Riesling. Aos interessados, toda semana, uma vinícola diferente oferece degustação de vinhos. Também é possível visitar algumas adegas.

Com 3 mil hectares de bosques, Boppard oferece mais de 200 quilômetros de trilhas aos amantes de caminhadas, àqueles em busca do relaxamento através da natureza e aos interessados nas lindas vistas dos pontos de observação. E, para os amantes de castelos, o Kurfürstliche Burg é uma atração à parte, pois, diferente de outras fortificações similares no Vale do Reno, ele não se encontra numa elevação, mas às margens do rio, pois servia como posto de pedágio e defesa.

Acima de Boppard, os pontos de observação Vierseenblick e Gedeonseck se situam somente a 200 metros um do outro e oferecem uma vista incrível sobre a grande curva do Reno, sobre a cidade e seu entorno. Um teleférico de cadeirinhas (Sesselbahn) leva o visitante de Boppard até os terraços panorâmicos com restaurantes, num passeio de quase um quilômetro de extensão e 230 metros de altura sobre os vinhedos da região.

Lentamente, o seu tour vem chegando ao fim. Antes de chegar a Koblenz, no final do seu passeio, você vai ver no lado direito do Reno o castelo Marksburg, considerado o mais bem preservado castelo de montanha (Höhenburg) do Vale do Médio Reno, localizado acima do vilarejo de Braubach.

Uma torre de 39 metros de altura com uma masmorra de seis metros de profundidade é remanescente de sua primeira fase construtiva no século 13. Nas salas do porão, você encontrará uma câmara de tortura "horrivelmente" mobiliada e, em seguida, um salão gótico de 27 metros de comprimento, no qual estão alojados a maravilhosa cozinha do castelo e o salão de cavaleiros. O edifício está aberto diariamente à visitação.

Se você quiser completar sua viagem com um passeio pelo Vale do Mosela ou se desejar mais informações sobre Koblenz, leia nosso Roteiro de quatro dias pelo Vale do Mosela.

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