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Sobe número de detidos em operação antiterrorismo na Bélgica

23 de novembro de 2015

Polícia detém cinco suspeitos de envolvimento com atividades terroristas nas regiões de Liège e Bruxelas. Número total de presos chega a 21. Busca por Salah Abdelsam continua.

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Bruxelas está em alerta máximo desde sábadoFoto: Getty Images/AFP/E. Dunand

A polícia belga prendeu nesta segunda-feira (23/11) cinco pessoas durante sete operações antiterrorismo nas regiões de Bruxelas e de Liège. Assim, o número de pessoas detidas desde a noite de domingo chegou a 21. Elas estão sendo interrogadas pelos investigadores.

"No âmbito da operação desencadeada ontem à noite, cinco operações complementares foram efetuadas esta manhã na região de Bruxelas e outras duas na de Liége. Cinco pessoas foram detidas", afirma o comunicado da procuradoria federal do país.

De acordo com promotores, a polícia encontrou 26 mil euros durante uma das buscas, e armas não foram apreendidas nas recentes operações.

O foragido Salah Abdeslam, suspeito de envolvimento nos ataques de Paris, não estaria entre os presos. Após os atentados de 13 de Novembro na capital francesa, ele teria sido levado para a Bélgica com a ajuda de dois amigos.

Alguns veículos de comunicação belgas divulgaram que Abdeslam poderia ter fugido para a Alemanha. O foragido teria sido visto em Liège e usado um BMW na fuga. Promotores disseram que um BMW realmente fugiu da polícia no domingo, na regiäao de Liège, mas foi depois identificado e que não existe conexão com as operações em andamento.

Alerta máximo

A capital belga está em alerta máximo desde a manhã de sábado. Soldados patrulham as ruas, que estão quase desertas. O primeiro-ministro Charles Michel declarou neste domingo que Bruxelas vai permanecer em alerta máximo (nível quatro) devido a um "risco sério e iminente" de ataques terroristas. Já o resto do país vai continuar no nível três.

"Nós ainda tememos que um ataque semelhante ao de Paris seja executado em Bruxelas e em outros lugares", disse Michel. Nesta segunda-feira, escolas e universidades da capital não abriram. O metrô, que está fechado desde sábado, permaneceu com a circulação interrompida. A maioria dos cinemas e muitas lojas também permaneceram fechadas.

CN/dpa/lusa/rtr