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Socialistas perdem votação sobre coalizão na Espanha

3 de março de 2016

Com apoio apenas do PSOE e dos centristas do Ciudadanos, Pedro Sánchez não alcança maioria absoluta de 176 deputados. Caso segundo pleito fracasse, país pode ter novas eleições parlamentares em julho.

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Líder do Partido Socialista Operário Espanhol, Pedro Sánchez, não alcança maioria absoluta no Parlamento espanholFoto: picture-alliance/dpa/J.Lizon

O líder socialista espanhol Pedro Sánchez perdeu a primeira votação no Parlamento da Espanha sobre sua indicação para presidente do governo do país. O plano de coalizão de Sánchez foi rejeitado por 219 parlamentares. O socialista recebeu o apoio de apenas 130 deputados, ficando abaixo dos 176 necessários para uma maioria absoluta.

Sánchez contou apenas com o apoio dos 90 parlamentares do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e de 40 deputados da legenda de centro-direita Ciudadanos, com qual assinou um acordo de investidura na semana passada. Houve uma abstenção.

O candidato socialista se submete a uma segunda votação na sexta-feira, que requer apenas a maioria simples para passar. No entanto, as indicações dos vários grupos ao longo das sessões parlamentares deixam antever que a segunda tentativa também não resultará numa aprovação.

A derrota de Sánchez disparou a contagem de dois meses para os partidos formarem um governo, período depois do qual uma nova eleição será convocada, provavelmente para o final de junho.

Mariano Rajoy, ainda presidente em exercício do governo espanhol, comunicou em janeiro ter desistido de formar um novo governo por não desfrutar do apoio necessário de outros partidos. No entanto, ele segue sendo candidato.

A Espanha tenta definir seu novo chefe de governo desde as eleições de 20 de dezembro, quando o PP foi a legenda mais votada, mas não conseguiu a maioria absoluta. O PP conquistou 123 deputados no Parlamento de 350 assentos, 53 a menos que o necessário. O PSOE elegeu 90 parlamentares e o Podemos conquistou 69 assentos.

PV/rtr/lusa