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Síria encontra vala com 42 corpos em Palmira

2 de abril de 2016

Corpos de civis e oficiais executados pelo "Estado Islâmico" apresentavam sinais de tortura. Cidade histórica foi retomada por tropas sírias depois de dez meses sob ocupação.

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Cidade histórica de Palmira, na Síria, é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco
Foto: Getty Images/AFP/M. Al Mounes

O Exército da Síria encontrou, na cidade histórica de Palmira, uma sepultura coletiva com corpos de 42 civis e soldados executados pela milícia terrorista "Estado Islâmico" (EI). A informação é de um militar, citado por agências internacionais neste sábado (02/04).

Segundo a fonte, entre os mortos estão oficiais, soldados, membros de milícias pró-regime e seus familiares. Do total, 24 corpos eram de civis, incluindo três crianças, e outros 18 eram de membros do Exército sírio.

"Eles foram executados a tiro ou decapitados", declarou o militar. De acordo com a agência estatal de notícias Sana, os corpos apresentavam sinais de tortura.

Imagens aéreas mostram Palmira pós EI

Após a descoberta da vala, nesta sexta-feira, os corpos foram levados para um hospital militar na região de Homs, onde está sendo realizada a exumação para a identificação das vítimas.

No domingo passado, tropas sírias anunciaram a retomada completa de Palmira, invadida pelo EI em maio de 2015. Durante os dez meses de ocupação, o grupo executou pelo menos 280 pessoas, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Conhecida como "a pérola do deserto", Palmira é famosa por seus tesouros arqueológicos. O EI chocou o mundo com a destruição de diversos templos antigos, tumbas e esculturas, consideradas Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

EK/afp/efe/lusa/rtr