Técnicas de identificação que entraram para a história
13 de setembro de 20121. DNA
A descoberta do inglês Francis Crick e do norte-americano James Watson revolucionou o mundo. Ao desvendarem a estrutura do DNA, eles possibilitaram que pessoas pudessem ser identificadas com precisão. Mais tarde, a descoberta dos cientistas se tornou uma importante ferramenta para resolver crimes. Com pequenas amostras de sangue, cabelo ou tecidos orgânicos é possível fazer a identificação de um indivíduo.
2. Impressão Digital
Uma das mais famosas formas de reconhecer pessoas, foi usada oficialmente pela primeira vez em 28 de julho de 1858. A ideia veio de um funcionário da administração britânica responsável pelo pagamento de funcionários em Calcutá, na Índia. Por não conseguir diferenciar as pessoas através do nome e da aparência, ele passou a cadastrá-las por meio da impressão digital. Mas só 31 anos mais tarde as marcas deixadas pelos dedos se transformariam em provas para desvendar crimes.
3. Foto biométrica
Hoje, ela aparece na maioria dos documentos de identificação, substituindo os formatos 3x4 e 5x7, antigamente usado em passaportes. Mas o que muda com a foto biométrica não é apenas o tamanho, que passou a ser de 3,5cm x 4,5cm. Nela, várias regras têm de ser seguidas e a posição do rosto na foto tem de ser sempre a mesma. Através da geometria e das proporções faciais, como distância entre os olhos, o computador pode identificar pessoas. Mesmo mudando o corte do cabelo ou deixando a barba crescer, a pessoa pode ser reconhecida pelo sistema.
4. Íris
Portas que se abrem após analisar a íris do visitante já deixaram as telas de cinema e chegaram à realidade. Hoje, vários sistemas de segurança são baseados na autentificação dos olhos. Essa é uma forma segura de controle, pois a probabilidade de duas íris serem idênticas é de uma entre 1072, o que praticamente garante a unicidade.
5. Olfato
"Cheiro em conserva" foi o método criado pela Stasi, a polícia secreta da antiga Alemanha Oriental, para reconhecer oposicionistas e criminosos. O odor era coletado através de uma tira de tecido que o suspeito, depois de interrogado, tinha de apertar contra a pele durante vários minutos. Esse material era guardado em potes fechados. Para encontrar as pessoas por meio do cheiro, a polícia contava com o faro apurado de cães treinados.