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Tailândia confirma casos de microcefalia ligados ao zika

1 de outubro de 2016

Vírus causa microcefalia em dois bebês. Diagnóstico é o primeiro deste tipo no Sudeste Asiático. OMS pede que medidas contra zika sejam reforçadas e ressalta que agente infeccioso é uma ameaça para grávidas.

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Bebê com microcefalia no Recife
Foto: picture-alliance/dpa/R. Fabres

Autoridades tailandesas confirmaram nesta sexta-feira (30/09) dois casos de bebês nascidos com microcefalia associada ao vírus zika. Estes são os primeiros diagnósticos deste tipo no Sudeste Asiático.

"Há dois casos de bebês com microcefalia associados ao zika. Estes são os primeiros casos na Tailândia", disse Prasert Thongcharoen, assessor do Departamento de Controle de Doença. Os resultados do teste em um terceiro recém-nascido foram inconclusivos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que os casos são os primeiros associados ao vírus no Sudeste Asiático e reiterou que o zika representa uma séria ameaça a grávidas. "Países da região precisam continuar a reforçar as medidas para prevenir, detectar e responder à transmissão do vírus", disse Poonam Khetrapal, diretor regional da agência da ONU, em comunicado

A associação entre a infecção de zika e os casos de microcefalia foi confirmada por autoridades de saúde dos Estados Unidos em abril. Antes dessa confirmação, autoridades de saúde do Brasil, onde teve início o surto de microcefalia em recém-nascidos, e a OMS já tinham associado a doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti à má-formação cerebral.

No Brasil, mais de 1,8 mil casos de microcefalia em recém-nascidos foram associados ao vírus. O país foi o mais afetado pelo surto de zika. A doença se espalhou pela América Latina e recentemente chegou ao Sudeste Asiático.

Desde o início do ano mais de 300 casos de zika foram confirmados na Tailândia, sendo mais de 30 deles em grávidas.

CN/rtr/ap/afp