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Tusk para migrantes: "Não venham para a Europa"

3 de março de 2016

Presidente do Conselho Europeu apela aos "refugiados econômicos" para que não acreditem no que dizem os traficantes de pessoas. Em Atenas, ele reitera o apoio da União Europeia: "A UE não abandonará a Grécia".

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Foto: Getty Images/AFP/J. Thys

Em sua mais recente turnê pelos países ao longo da rota dos Bálcãs, utilizada por migrantes, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, esteve nesta quinta-feira (03/03) com o premiê grego, Alexis Tsipras. Além de demonstrar total apoio ao governo grego, Tusk fez um apelo aos chamados "refugiados econômicos".

"Não venham para a Europa. Não acreditem no que dizem os traficantes de pessoas. Nenhum país europeu será um país de trânsito", escreveu o presidente do Conselho Europeu em sua conta no Twitter.

Tusk, que está em Atenas para conversações com Tsipras antes do encontro-chave entre a União Europeia (UE) e autoridades turcas, agendado para segunda-feira, também respondeu a pedidos de punição à Grécia por suposto mau gerenciamento da crise migratória.

"Excluir a Grécia de Schengen não é a solução. A Grécia continuará fazendo parte de Schengen, da zona do euro e da UE", garantiu Tusk. "A UE não abandonará a Grécia."

Depois de ter iniciado sua viagem na Áustria, na terça-feira, Tusk se reuniu com líderes na Eslovênia, Croácia e Macedônia. Depois da Grécia, ele irá à Turquia, o último destino desta turnê diplomática.

Macedônia, assim como outros países dos Bálcãs, entre eles a Sérvia e os Estados-membros da UE Eslovênia e Croácia, impuseram um limite diário no número de migrantes autorizados a entrar em seus territórios, seguindo medida similar da Áustria.

A ação resultou num acúmulo de refugiados na Grécia, que pode levar a uma crise humanitária no país, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Na quarta-feira, o órgão executivo da EU propôs a aplicação de 700 milhões de euros em ajuda, principalmente à Grécia, em fornecimento de abrigo e cuidados aos refugiados e migrantes que chegam à Europa.

PVafp/rtr