1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

UE facilita comércio com países em desenvolvimento

(sl)21 de março de 2004

União Européia cria portal para agilizar comércio com Terceiro Mundo. O total comercializado entre 49 países em desenvolvimento e a UE soma 2,2 milhões de euros por ano.

https://p.dw.com/p/4mRb
Novas oportunidades para o Terceiro MundoFoto: AP

Na teoria, existe uma base sólida para as relações comerciais entre a União Européia (UE) e os países em desenvolvimento, mas há dificuldades práticas no processo de venda. Um portal na internet vem para tentar modificar esta realidade.

Facilidade, rapidez e precisão são algumas das vantagens do comércio online. Somente com alguns cliques, torna-se possível a melhor rota comercial para a Europa. Para pesquisar na máquina de busca do portal Expanding Exports Helpdesk, o fabricante interessado em exportar um produto informa que mercadoria produz e o país de procedência.

Cláusulas prioritárias e isenção de tarifas

A partir daí, o computador mostra uma lista de taxas alfandegárias que incidem sobre o produto em questão. No caso de uma camiseta de algodão de um país como Bangladesh, não é cobrado imposto.

Normalmente, a taxação seria de 12%, como no caso de uma camiseta dos Estados Unidos. Entretanto, Bangladesh faz parte de um grupo de 178 países, para os quais a União Européia estabelece tarifas especiais, com cláusulas de facilidades ou isenção de tarifas alfandegárias.

Seguindo outros links, o fabricante ou produtor pode acessar os formulários alfandegários para impressão. Outro aspecto importante da comercialização são os formulários de certificado de origem dos produtos e as condições para a obtenção de taxas de importação mais baixas.

Abrindo mercados para os pobres

Atualmente, a UE está negociando acordos especiais com 79 países da África, do Caribe e regiões do Pacífico. O total comercializado entre a União Européia e os 49 países mais pobres do planeta soma 2,2 milhões de euros por ano. Visando proporcionar a abertura de mercado para este grupo de nações, foi oferecido há três anos um programa que lhes permite exportar, livres de taxação, todos os tipos de mercadorias à UE, exceto armas.

O comissário de Comércio da União Européia, Pascal Lamy, informou que o portal deve ser ampliado com novos módulos no próximo ano. Desta maneira, se conseguirá um banco de dados eletrônico, com o máximo de informações gratuitas à disposição do comerciante, inclusive quando o acesso à internet nos países em desenvolvimento não é tão disseminado como no hemisfério norte. "A via digital é mais estreita que a postal", observa Lamy.