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UE intensifica combate a tráfico de migrantes

7 de outubro de 2015

Seis navios de guerra patrulham águas internacionais em busca de embarcações suspeitas e traficantes de pessoas, na segunda fase de operação militar europeia. Primeira etapa concentrou-se no resgate de migrantes.

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Foto: picture-alliance/dpa/S. Stache

A operação militar da União Europeia (UE) que combate o tráfico de migrantes no Mar Mediterrâneo entrou em sua segunda fase nesta quarta-feira (07/10). Navios de guerra começarão a patrulhar águas internacionais para proteger migrantes e capturar traficantes de pessoas.

Seis navios militares já estão a postos em águas internacionais ao longo da costa da Líbia, ponto de partida de muitos barcos de migrantes, com o objetivo de buscar e apreender embarcações suspeitas.

A frota inclui um porta-aviões italiano, uma fragata francesa, além de um navio espanhol, outro britânico e dois alemães. Ao menos outras três embarcações fornecidas pelas marinhas da Bélgica, Reino Unido e Eslovênia são esperadas para completar no fim de outubro a força conjunta, que também inclui quatro aeronaves e 1.318 pessoas envolvidas.

Durante a primeira fase da missão, em operação desde o fim de julho, os traficantes não eram alvos, mas mais de 2.100 pessoas foram salvas de afogamento. Esta primeira fase também serviu para compilar e analisar informações sobre as redes de traficantes de migrantes.

Nesta segunda-feira, a UE disse que rebatizaria a operação no Mediterrâneo de Sophia, em homenagem a um bebê somaliano que nasceu numa embarcação alemã durante a primeira fase da missão.

A Sophia está autorizada a operar em águas internacionais, mas precisará de um aval do Conselho de Segurança das Nações Unidas e de autoridades líbias para atuar em águas da Líbia. Caso seja concedido, a União Europeia lançará a terceira fase da missão, com o objetivo de capturar traficantes de pessoas em águas líbias.

A ONU estima que mais de 520 mil migrantes tenham cruzado o Mar Mediterrâneo neste ano, provocando a maior crise de refugiados na Europa em décadas.

PV/afp/dpa