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VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

8 de abril de 2006

Diversos temas foram comentados esta semana por nossos leitores: violência nas escolas, anti-semitismo, filosofia, arte, literatura e meio ambiente. Confira aqui!

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Policial em uma escola de BerlimFoto: picture-alliance / dpa/dpaweb

Quando se trata de apaziguar e manter crianças e jovens em perfeita sintonia, estamos também falando de dar a essas crianças motivos de se sentirem mais amadas e respeitadas. Quando meus filhos eram ainda muito pequenos, eu tentava que eles se sentissem sempre iguais entre si. Se eu comprava algo para um deles, sempre fazia questão que fosse com valores idênticos, tudo o que um ganhava, os outros ganhavam igual.

Se em nossos lares deve haver este tipo de igualdade para que um não venha a se sentir diminuído perante os demais, o que dizer então de crianças e jovens com tantas diferenças entre si, até porque nós, que já somos maduros para entender e aceitar as diferenças, ainda assim precisamos nos sentir amados e respeitados em nossos direitos de existir e sermos felizes.

Cida Neubaner

Na minha opinião, os menores contraventores devem ser punidos como qualquer maior de idade. Pois eles já têm tamanho e a mentalidade para serem brutais. Por que mais um programa de socialização? Saindo como sempre de nossos impostos? Sempre se procura ajudar de uma certa forma o lado psicológico do bruto, mas essa tal preocupação não está ajudando.[...]

As regras têm de ser colocadas em prática. Proibido fumar, proibido fazer pedidos de pizza, etc – ou seja , é tempo de se voltar com a disciplina nas escolas, porque sem disciplina, autoridade e respeito, não há solução. Muita liberdade só dá nisso.

Luci Funke

A Alemanha está sofrendo com seus imigrantes que não se integram à cultura alemã, nem mesmo ao idioma. Dou minhas soluções simplistas, mas me permitam: – a população alemã está diminuindo, mas a imigrante, principalmente árabe, está aumentando.Então por que não facilitar a imigração de descendentes de alemães, que, tenho certeza, se sentiriam honrados em ser aceitos na Alemanha e tudo fariam para se integrar, ou melhor até, voltar à cultura de seus antepassados? Seriam mão-de-obra barata até e não causariam traumas e gastos ao país com policiamento, etc.
J. Breit

FRIEDRICH KITTLER
Mais uma vez na história contemporânea, se vai executar o trabalho errado em cima da missão certa e premente. Friedrich Kittler aborda um tema importante como o da conotação da lógica matemática com a música, que sabemos quanto mais lógica e verdadeira mais melodiosa e saborosa (ver Mozart). E igualmente simulando explorar a liberdade grega, só consegue nos transmitir (o politicamente correto é obvio) da tolerância dos gregos ao homosexualismo masculino, omitindo que esta tolerância é apenas um dos frutos da grande lição de liberdade que os gregos nos legaram e que muitos tentam suprimir.

A "liberdade de livremente pensar", à qual o próprio Friedrich Kittler tenta suprimir com sua análise pobre e míope sobre um assunto tão importante, apaixonante e premente nestes nossos dias de alienação filosófica.
S.Godinho

CULTURA E MASSIFICACAO

É de se observar a intensidade sem limites da explosão cultural norte-americana nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Será conseqüência inevitável o desaparecimento das culturas desprotegidas e menos proeminentes? É inevitavel o surgimento de um planeta com uma língua dominante baseada em uma cultura de consumo à "la americana"?
Guida Delfos

LITERATURA

Numa procura sobre Samuel Beckett, encontrei este site e tive um enorme prazer, pois sou um grande apreciador da cultura alemã, bem como um voraz leitor de seus escritores. Parafraseando Caetano Veloso, só podemos filosofar em alemão, e realmente gosto muito de pensar em alemão, apesar de não dominar o idioma, tenho grande conhecimento dos seus filósofos e pensadores. Com certeza vou acessar este site com mais freqüência.

Jaime Bagha

ANTI-SEMITISMO

Concordo com o pesquisador Wolfgang Benz, porém acho que devemos nos preocupar sim, e muito, com estes grupos de extrema direita, na medida que eles ainda são muito ignorantes em muitos assuntos, e graças a Deus são ignorantes em sua maioria.

Em minha cidade, muitos cidadãos têm pouco ou nenhum conhecimento dos fatos que cercaram a Segunda Guerra Mundial, não passando dos seus personagens mais marcantes como Hitler, Mussolini e de algum parente que foi à Itália. Não sabem nada a respeito do regime da Alemanha na época, de personagens como Himmler ou lugares como Sobibor.

Conheço gente que diz que o Holocausto não existiu, quando é dificil contradizer esse fato, com os filmes da época mostrando aquelas cenas tristes de cadáveres de seres humanos empilhados, em fornos ou ainda em valas comuns na presença de autoridades como o comandante-em-chefe das Forças Armadas norte-americanas, quando da libertação de um dos campos de concentração.

É importante que não esqueçamos os fatos reais e suas conseqüências, para que mais uma vez não sejamos enganados por eles através de sofismas ou mentiras ditas mil vezes.

Motta

TESTES PARA NATURALIZAÇÃO

Acho que deve ser imprescindível, pois se queremos obter a cidadania de um país devemos saber sua língua, como é este país, sua história, sua Constituição, nossos deveres e direitos etc... Temos que defendê-lo, não apenas nos naturalizarmos para obter vantagens políticas ou financeiras.

Conheço muitas pessoas que têm dupla cidadania, mas se perguntarmos onde fica o tal país de onde obtiveram a cidadania elas não vão saber, já que muitas vezes não é necessário estar no país para obtê-la.
Braulio N.

Claro que o teste para se obter a cidadania deve ser obrigatório. O estrangeiro que pretende se naturalizar deve ter conhecimento do país que lhe dará a cidadania. Só o critério "assistencial" para receber o candidato, sem que haja uma real vontade de fazer parte do país que o acolherá, não é suficiente. E, ora, quem quer adorar Mohammed e não aceita a liberdade da Alemanha, que fique nos países árabes. Da mesma forma, quem quer criticar e meter o pau nos alemães, que fique nas favelas de Recife.

Alinto Hann


COLAGEM NAS RUAS

Acho uma forma excepcional de se expressar. É o modo mais simples e eficaz de se mostrar a arte e ela atingir o foco de milhares de pessoas. Afinal, na rua todo mundo anda. Todo mundo olha. A arte restrita aos museus é reduzida apenas àqueles que freqüentam o local! Os artistas devem se expressar nas ruas, sim, mas respeitando naturalmente as propriedades privadas (casas), de resto tudo é livre!
Aline Brosio

AMAZÔNIA

A Amazônia não deve ser internacionalizada em hipótese nenhuma. O que todo o mundo deve observar é a importância de que o povo brasileiro eleja um governo realmente sério. O problema mais grave no Brasil está relacionado à cultura: "o jeitinho" brasileiro de não resolver os problemas graves ainda é forte e empurrar com a "barriga" ainda existe. Precisamos de muita seriedade, e com urgência!
Ariovaldo Luciano