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WikiLeaks vaza documentos do chefe da CIA

22 de outubro de 2015

Informações publicadas são do e-mail privado de John Brennan e anteriores à chegada dele ao comando do serviço secreto. CIA afirma que ataque é crime e que não há documentos confidenciais no material divulgado.

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Foto: picture-alliance/dpa/J. Lane

O WikiLeaks publicou nesta quarta-feira (21/10) seis documentos que afirma serem oriundos do e-mail privado do atual diretor da CIA, John Brennan, datados de 2007 a 2009, antes de ele dirigir esse serviço secreto americano.

As informações foram obtidas por um hacker, afirmou o WikiLeaks. A plataforma não apresentou nenhuma prova da veracidade dos documentos divulgados.

"Hoje, 21 de outubro de 2015, e durante os próximos dias, o WikiLeaks vai publicar documentos provenientes de um dos e-mails não-governamentais do chefe da CIA, John Brennan", escreveu a organização na sua página na internet.

Brennan, diretor da CIA desde 2013, "utilizou essa conta ocasionalmente para projetos ligados às informações", garantiu o Wikileaks. Além de os documentos divulgados serem todos anteriores a 2009, aparentemente nenhum deles contêm informações sigilosas.

A CIA afirmou que o ataque ao e-mail de Brennan é um crime e foi realizado com intenções maldosas. "Não há qualquer indicação de que os documentos publicados até agora tenham a classificação 'confidencial'", afirmou a agência.

O documento mais revelador é um questionário de verificação que Brennan preencheu em 2008, com inúmeras informações pessoais, quando ele tentava um cargo de conselheiro para contraterrorismo na Casa Branca.

Entre os documentos divulgados encontra-se ainda um texto sobre o Irã, acompanhado de recomendações, dirigido ao então presidente eleito, Barack Obama, que deveria assumir a presidência em janeiro de 2009. O documento afirma que o Irã é "de grande importância" geoestratégica e que os Estados Unidos não têm outra opção a não ser se entender com o governo do país, seja ele qual for.

Há ainda uma carta escrita pelo ex-senador republicano Christopher Bond, na qual ele fala sobre os controversos métodos de interrogatório do serviço secreto, como simulação de afogamento ou falsas execuções.

AS/dpa/ap/afp/lusa